segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Caminhos tão novos quanto almas jovens...

Encontrar o caminho correto é o que se faz diariamente com cada passo que nos leva cada vez mais perto dos sonhos, das realizações conquistadas há muito e daquelas que virão ao tornarmos possível enxergar nosso reflexo mais íntimo em um futuro que ainda não existe em nossos desejos.
Todos os dias são repletos de futuros e passados, vividos no presente, aprisionados em mentes que deixam as memórias tão vivas quanto nossas almas, quanto os passos que damos em busca de novos horizontes, criando assim histórias que se entrelaçam, conectando-se ou então abrindo espaço para que outras histórias se façam presentes durante a longa jornada.
Mas aí podemos nos pegar sonhando, não como na infância em que tudo era novo, pois a mania de envelhecer o espírito parece inseparável, mas só se faz presente quando tratamos de não regar mais as sementes que nascem conosco e sempre são as melhores fontes de referência...
Por isso mesmo é que as reprises da vida retornam... não porque caminhamos em círculos, mas porque as experiências já apontam o resultado rapidamente, algo que as almas mais jovens não conseguem encontrar, pois se tudo é tratado como novidade não há o que reviver, pois só é preciso viver.
E o viver não é o que se transforma em uma existência singular, mas numa pluralidade jamais imaginada por muitos, desfrutada por poucos e encontrada nos olhos das crianças que ainda são capazes de olhar para o mesmo objeto e ainda assim encontrar nuances diferenciadas...
Então a vida pode seguir tantos caminhos quanto forem necessário, do mesmo jeito que os passos dados por um mesmo caminho jamais se repetirão se pudermos aprender a olhar o futuro como o presente que logo chega, que vira história sem a amargura da definição do passado daqueles que perderam a juventude da alma, que se colocam acima das crianças porque jamais souberam que na verdade estão deixando toda a graça trancafiada nas gavetas do esquecimento.
Mas esta mesma vida é assim, tão única, tão diferente, ampla e mínima, complicada e simples, tão nossa e dos outros, desde que possamos entender que a juventude não é imaturidade, mas sim o jeito mais fácil para sempre encontrarmos dentro de nós o melhor que podemos ser, que podemos entregar, e que também sabe aceitar sem egoísmos desnecessários ou que viram prisões imaginárias que nos impedem de olhar pelo vidro translúcido mais límpido...

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