segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

As raízes que sustentam

Cada caminho nos faz buscar mais do que passos gravados no solo, pois nossa vida é bem maior do que um momento, mesmo quando nos deparamos com a passagem do tempo e não o percebemos fluir em meio aos dias, durante os encontros que nos fazem melhorar e aprender, do mesmo jeito com que cada caminho vai se conectando profundamente às nossas raízes conforme crescemos e geramos frutos, como fazem as árvores que nos servem de inspiração para nos curvarmos diante de adversidades e seguirmos ramificando nossas histórias...
E ao nos depararmos com cada caminho temos que olhar mais adiante do mesmo jeito com que observamos o que já deixamos gravado, vamos desenhando por entre as linhas e mesmo assim desejamos tocar os céus através das nuvens que nos dão a chuva que nos refresca e alimenta as raízes durante os períodos em que nos limpam daquilo que não mais precisamos.
Então os dias vão frutificando quando os deixamos fluir, assim como as águas que constroem os rios e viram mares, do mesmo jeito com que contornam montanhas e seguem seus destinos por vezes iluminados pelo dia, por outras apenas refletindo as estrelas que os acompanham pelas noites...
Mas ainda assim é necessário entender que a nossa história é tão grande que ocupa mais do que linhas, ela vai se conectando com outras histórias e tece em nossos vitrais particulares as experiências que nos deixam caminhar por entre histórias que nos chegam, do mesmo jeito com que fazemos o oposto ao compartilhar parte dos trajetos que já frequentamos ao longo dos dias.
É preciso também observar mais atentamente o que vamos nos tornando durante o seguir da vida, como as linhas iniciais de nossas essências não fogem do que já carregamos antes mesmo de nascer, unindo nossas histórias com a daqueles que nos permitem a estada neste presente momento, caminhando conosco quando preciso, deixando-nos à vontade para escolher quais destinos seguir, que sementes plantar ou quais frutos colher, dando-nos a chance de aproveitar as sombras que nos são oferecidas ao mesmo tempo em que mudamos as velas para encontrar os mares que passarão a fazer parte de quem somos em histórias futuras...
E sendo assim é possível olhar ao redor e entender que por diversas vezes a reflexão nos fez parar e não seguir por um determinado caminho, deixando dúvidas com certeza, mas ao mesmo tempo nos oferecendo um caminho diferente a trilhar para então vislumbrar o que nos permite caminhar enquanto os sonhos ainda nos movem e deixam a vida fluir através das raízes que nos sustentam...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Dias a preencher

Preencher cada dia como se fosse uma página faz com que todas as linhas que se apresentam formem laços entre o nosso passado e futuro, tornando o presente verdadeiramente presente quando devidamente vivido, indo ao encontro de sonhos que vão desenhando pelos dias em que nos direcionamos a outros horizontes ao lado daqueles que conseguem nos acompanhar...
De todas as linhas preenchidas ao longo dos anos há uma que se conecta a todas as outras e permite que nossas raízes continuem a crescer, sem que fiquemos perdidos ou façamos o que não nos pertence, caminhando para destinos que não nos interessam ou deixando que ventos e correntezas nos carreguem.
Mas mesmo assim é preciso saber quando um percurso é válido, como teremos onde fincar as novas raízes que brotam através dos laços e nos fazem deixar sementes pelo caminho ao ampliar os jardins que construímos...
E ao mesmo tempo é possível observar que por vezes as linhas foram preenchidas através de caminhos que nos surpreenderam, gravando suas lições e tomando rumos que vão nos conectar com o que já havia acontecido há muito, mas também é preciso saber que muitos dos frutos gerados serão entregues àqueles que por nossa vida passam...
Então os dias que parecem preenchidos ainda possuem espaços que vão nos conectar com outros dias, além de sempre deixarem portas e caminhos em aberto para que exista a conexão perfeita entre todos os horizontes que visitamos e passamos a gravar em nossos jardins através de lembranças que sempre serão compartilhadas com alguém...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Em todos os laços

Cada linha da vida não deve ser tratada com começo ou fim, pois na sua continuidade é possível ir além das divisões que tentam separar cada uma das experiências que vivemos, laços que formamos e até mesmo do que sempre estará presente em nossas raízes e vai ao encontro das raízes de quem passa pela nossa vida.
E além disso é preciso observar que as linhas vão se conectando pouco a pouco, firmando laços que se tornam mais amplos quando cada jardim se liga de tal forma que acaba deixando de ser posse de uma única pessoa, pois nossa história sempre é escrita com o auxílio de alguém...
Só que mesmo assim os dias vão desenhando nestes jardins mais que podemos imaginar, principalmente porque as sementes que entregamos aos outros germinarão e ganharão também outros terrenos para fincar suas raízes, continuando a expansão do jardim que chamamos de nosso e une laços que sempre se aprofundam...
Talvez assim tenhamos mais a absorver enquanto doamos um pouco de nós, pois ao prestarmos atenção àquilo que se leva por toda a vida é possível olhar para dentro e reencontrar laços que se formaram antes mesmo dos encontros que a vida nos oferece, trazendo conosco muito daqueles que tornam possível nossa estada neste momento e ainda assim fazem com que os dias abracem cada uma das histórias que vão nos desenhando através das páginas do quotidiano.
E é desta forma que tudo não deve ser visto apenas como fruto de um meio que se encaixa em começos ou fins, dando-nos a chance de olhar para todos os lados e ter a certeza de que cada vez que nos direcionamos a um novo horizonte ganhamos a oportunidade de formar outros laços...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O envelhecer dos caminhos

Envelhecer é abandonar as âncoras para melhorar, aproveitar cada experiência para construir um caminho de sabedoria que poucos conseguem desfrutar ou sequer perceber que existe, indo ao encontro dos horizontes que pontuam detalhes que tornam a vida mais válida, sem que para isso se tenha medo de continuar prolongando as raízes que nos dão novos dias a preencher.
Para que tudo valha é necessário saber que o tempo que passa não é apenas um deslocamento que nos prende em âncoras que não nos levam a lugar algum, mas uma percepção de que cada dia é como um território onde nossas raízes crescem e promovem a geração de novos frutos.
Mas isto não é cabível a todos, pois muitos preferem se fechar sob redomas que não permitem ir a lugar algum, tampouco sonhar e sair em busca de realizações que dão sentido à vida, podendo preencher um pouco do tempo dos demais com aquilo que temos de melhor...
Deste jeito os dias passam a fazer mais sentido, ao mesmo tempo em que o envelhecer já não é mais um ponto final, pois sem o envelhecer não há como aprender, viver, divertir a si próprio e aos demais, do mesmo jeito que os dias futuros são infinitos quando passamos a viver também nas memórias dos outros, assim como o contrário também se torna real.
E é por causa do envelhecer que aprendemos, que levamos lições a compartilhar e receber, trazendo em nossas trocas mais do que um mero dar e receber, pois preferimos nos conectar através das raízes mais essenciais para seguir juntos por um pedaço do caminho da vida...
Só que mesmo assim existem aqueles que não aprenderam a aproveitar cada dia, correndo em direção ao amanhã sem construir um presente, deixando-se levar pelas correntezas e ventos ao não tomar em suas mãos as responsabilidades que o amadurecimento ganham, preferindo sempre a prisão invisível daquilo que quer aparentar aos outros do que ser a si mesmo e viver.
Então é possível olhar para as mais diversas percepções do mundo, daquilo que nos cerca e nos faz ganhar novas histórias, pois para que se viva é preciso envelhecer, regando as raízes que nos sustentam e crescendo para alcançar os sonhos mais altos...
E ainda assim os nossos caminhos sempre terão muito a nos ensinar, a permitir que compartilhemos mais de quem somos ao continuar envelhecendo, escrevendo nossas histórias por nossas próprias mãos e formando laços que frutificam, enquanto do outro lado muitos tentarão abandonar o viver apenas para não envelhecer, para que não se desgastem ou aprendam, dependendo sempre daquilo que os outros pensam ao invés de ter ao seu lado alguém que também saiba caminhar pela vida e todas as suas riquezas...

domingo, 8 de dezembro de 2013

Em cada uma das linhas

Nossos caminhos são repletos de curvas para que saibamos criar raízes que nos deem sustentação e não nos prendar a uma linha retilínea deserta, deixando que cada dia traga consigo as oportunidades para que encontremos razões para entender que a vida prossegue enquanto forma laços...
Se todos os caminhos que percorremos levassem aos mesmos pontos eternamente não teríamos mais o que aprender, tampouco seríamos capazes de olhar para trás e não ver tudo o que já escrevemos em cada uma das páginas, muito menos teríamos a oportunidade de ver florescer as sementes que deixamos ao longo da caminhada.
Mas não é só isso que torna a vida mais relevante, é preciso notar que até mesmo os horizontes que ainda não alcançamos são mais do que referências de um ponto de chegada, deixando mais claro que tudo o que gravamos em nossa memória criará laços com tudo o que já experimentamos...
E além disso é possível observar que a cada dia tudo o que fica pra trás quando damos outro passo não é um mero passado, mas uma história que continua a ser escrita e conectada com todos aqueles a quem encontramos, abrindo espaço para que as raízes mais essenciais se entrelacem e deem motivos para que em breve novos encontros sejam possíveis.
Também é interessante olhar como a vida vai se desenhando sem que precise trazer continuamente tudo o que já desfrutamos, tornando-nos aptos a sair pelos mares velejando e reencontrando os portos que nos dão segurança, mas sem impedir que muitas das sensações já vividas sejam novamente encontradas...
E é desta forma que traçamos percursos que vão além do que podemos enxergar à frente ou para trás, pois nossas histórias não devem ser encaradas como pontos específicos, ainda mais quando a cada novo dia elas ganham mais e mais laços que fortificam raízes e abrem caminho para que durante a trajetória tenhamos uma vida de verdade...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

As linhas dos laços

Há linhas que nos conectam tão profundamente que as chamamos de laços, como forma de demonstrar que o envolvimento é muito mais profundo do que se pode ver, mas também é o que nos permite ter companhia mesmo que seguindo caminhos distintos por certos momentos da vida.
Mas cada uma das linhas que vão nos levar a alguém são mais do que podemos definir com poucas palavras, são caminhos que se assemelham as raízes de nossa essência que fornece os melhores frutos que podemos oferecer a alguém, do mesmo jeito com que precisamos de cada estação para compreender os ciclos que abrangem a vida diariamente...
E então os anos que se passam vão preenchendo as linhas com laços que nos revelam portos seguros pelos mares navegados, deixando ali as sementes que germinam no momento exato na forma de lições que ficam guardadas até se revelar, com aquele jeito que sempre nos aponta um norte e faz com que cada horizonte que se aproxima também nos apresente o próximo.
Só que também temos que olhar para tudo aquilo que já escrevemos nas linhas do dia a dia, conforme vamos deixando nossos passos nos guiar em busca dos sonhos que também surgem por meio dos laços que formamos, indo além da simples divisão de tempo a qual nos habituamos, permitindo que a cada dia mais e mais experiências sejam somadas, sem que elas nos limitem, ampliando os caminhos a seguir do mesmo jeito com que a vida vai além dos pontos que nos acompanham...
E feito isso também é preciso que tenhamos maior apreço a cada laço formado, tenha ele durado ou não, pois todas as interações vão nos levar sempre à frente se assim nos dispusermos, mesmo que por vezes tenhamos que parar longamente junto a um dos portos seguros que construímos para aproveitar a paisagem que os cercam e nos mostram os frutos das sementes que ali deixamos numa passagem anterior...

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Laços presentes em nós mesmos

Diferenças são linhas preenchidas de maneira distinta, com particularidades que tornam a essência visível e provedora de laços que firmamos, indo também ao encontro daquilo que nos aproxima e faz permanecer ligados, habilitando em cada um o inteiro que se enxerga no outro e que é compartilhado por completo...
Todas as diferenças vão aproximar aqueles que trilham caminhos que permitem formar laços duradouros, do mesmo modo que cada percepção vai alinhar as histórias quando as essências se encontram de verdade.
Mas mesmo assim é possível encontrar quem não compreenda que as essências diferentes são cabíveis a todos, sem exceção, pois a cada experiência gravada nas linhas da vida há um ponto que não pode ser passado de um para o outro, pois o que cada um prova pode até se aproximar do que o outro tem, mas jamais será integralmente idêntico, deixando mais claro ainda que cada vida é pertencente a um indivíduo...
Só que em certos instantes há uma proximidade que reduz as fronteiras das experiências de tal forma que de ambos os lados há uma percepção praticamente única, mas ainda assim existem detalhes que vão permitir que as trocas futuras sejam bem recebidas.
Mas não é só isso que faz valer cada individualidade, pois nossas histórias podem ser escritas com as palavras mais usadas e mesmo assim tomar rumos distintos, do mesmo jeito que os alinhamentos iguais também não formam as mesmas sensações, sentimentos ou percepções sob o mesmo objeto, tornando ainda mais cativante o viver que não se prende a um caminho retilíneo eternamente.
E por estas razões é que os dias aos quais costuramos com nossa história ganham uma vida tão única, mesmo que partilhemos algumas caminhadas, ou então que possamos encontrar a nós mesmos quando do outro lado há alguém que nos conheça por ter desfrutado dos momentos divididos com intensidade e sem precisar ofuscar ou se deixar ser ofuscado...
Talvez por isso existam momentos em que nossas caminhadas precisem ser solitárias, pois temos que encontrar mais de nós mesmos ou então tomar conta das escolhas que nos levarão a formar outros laços em breve, mesmo quando por alguns instantes nós esquecemos que os laços mais fortes são aqueles em que nós ainda estamos presentes em nós mesmos...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Os laços das escolhas

Muito do que não entendemos prontamente faz com que nosso trajeto futuro ganhe em oportunidades de aprendizado, fazendo com que tenhamos o que buscar, o que dividir e como cada lição recebida traz consigo uma semente que, quando estivermos devidamente prontos, germinará e trará frutos que manterão nossas histórias vivas por muito tempo ao acompanhar os passos daqueles que nos permitem dividir um pouco ou muito do percurso.
Caminhar para aprender é algo natural de qualquer trajeto que percorremos, é algo que já faz parte da vida, é um contexto que nos envolve e faz tomar para nós um pouco do mundo que nos cerca ao mesmo tempo em que nele depositamos o que temos de melhor...
Mas nem sempre isto parece ser facilmente entendido, é preciso observar que nossos aprendizados vão se somando a cada lição e se transformam em sabedorias que pouco a pouco preenchem as páginas da nossa vida, como que demarcando os terrenos pelos quais caminharemos novamente ou simplesmente desviaremos por já saber que ali não há mais nada de interessante.
E assim os dias vão nos dando chances de reequilibrar os passos, de consumir o percurso de tal forma que passamos a conhecer melhor a nós mesmos, para então oferecer aos outros aquilo que habita nossa essência e carrega consigo sementes que promoverão o crescimento de nossos jardins com o passar das estações...
Só que tudo isso é consequência daquilo que semeamos há muito, do que já trouxemos conosco antes do nascer e o que podemos ou não cuidar durante a vida, pois todas as conexões feitas através de laços são anteriores à nossa existência, permitindo-nos reconhecer em nós mesmos os aprendizados que nos foram dados mesmo em nossas ausências...
Também é fato que por vezes os caminhos à nossa frente pareçam infinitos, mas o deixam de ser quando tomamos uma decisão, acarretando sempre num aprendizado que se aproxima de nós ao caminharmos até ele ou o contrário, demonstrando que as experiências podem deixar marcas nas páginas que escrevemos, mas só serão parte de nós quando conseguimos entender que em nossa essência sempre há mais para compreender e oferecer àqueles com os quais formamos laços em forma de sementes, árvores ou frutos...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Entre inícios e fins

Entre os inícios e fins residem experiências que nos dão os caminhos a percorrer, sem perder os laços com as histórias já vivenciadas ou àquilo que trocamos com os demais, dando-nos a chance de observar melhor que por vezes o que é definido como início ou fim é apenas mais um dos laços que se formam ou se perdem em meio aos milhares que firmamos durante a vida...
A cada início ou fim há um percurso a se trilhar, como se ali fôssemos gravando aos poucos um novo capítulo da vida, ao mesmo tempo em que não precisamos de títulos ou descrições de rodapé para demonstrar quem somos na essência, do mesmo jeito que tomamos para nós certas responsabilidades.
Mas estas responsabilidades vão desenhando uma sequência de dias em que passamos a viver com maior clareza, mesmo quando as noites sem lua nos apresentam nuvens carregadas que tratam de levar consigo o que já não nos pertence ou então deixam que os solos sejam irrigados para que possamos visualizar que na vida tudo é absorvido pela essência que se faz presente nas ausências que proporcionamos...
E isto é fruto das escolhas que nos vão moldando, como se fôssemos um rio que precisa contornar obstáculos para continuar a vida, do mesmo jeito que por vezes nos represamos para ganhar mais força e então seguir o curso natural.
Mas não é só isso que faz com que os dias se tornem iniciais ou finais, também não é assim que poderemos olhar ao redor e determinar o que realmente faz com que usemos definições limitadoras para descrever momentos pontuais que pontilham os dias e a vida...
Talvez por isso seja interessante rever como os inícios e fins são colocados em nossas essências, de que maneira observamos o mundo ao redor e o que distribuímos em nossas jornadas individuais que se misturam e conectam profundamente, pois ao estarmos em nossa própria presença também trazemos um pouco de cada um com quem firmamos os laços que descrevem as lições de um viver que por vezes necessita do sol por outras da chuva...
E daí em diante vamos olhando atentamente ao que já possuímos, ao que vamos aprender ou ensinar, mas também nos apegamos às histórias que se fundem com as nossas porque podemos encontrar ali todas as estações e suas particularidades que nos mostram que entre os começos e fins há uma vida a se viver...

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Nos passos de cada caminhar

Nossos passos anteriores não nos perseguem, mas nos acompanham através dos passos que damos em direção ao futuro, permitindo que nossa essência flua por entre os caminhos que trilhamos enquanto nossas caminhadas vão se estendendo ao longo dos dias onde podemos ou não contar com alguma companhia física.
Se os passos do passado não nos trouxesse até o presente momento não seria necessário aprender com as lições, desenvolver a si próprio e sonhar com os caminhos futuros que em breve entrarão para nossas histórias...
E isto é fundamental para que as jornadas se desenvolvam plenamente, criando os elos que nos permitem encontrar sempre um caminho diferente, seja por ainda não o termos trilhado, seja por ter germinado as sementes que deixamos na ida...
Mas estas percepções vão além dos dias em que muitas lições se fizeram presentes, pois existem momentos em que a vida se assemelha aos quebra-cabeças que vão se construindo peça por peça até nos permitir ver o conjunto do que foi unido, dando-nos sempre a oportunidade de aprender, mas cabe a cada um escolher a aceitação ou negação desta via.
E tudo ao redor vai moldando as paisagens que desejamos encontrar conforme nossos sonhos ainda estejam vivos, emparelhando-se com as linhas que já preenchemos e ao mesmo tempo ainda encontramos espaço para complementar o que faltou, abrindo-nos uma chance de retornar às histórias de um passado que não nos prendeu, mas é altamente indicado a nos ensinar se estivermos verdadeiramente vivos...
Desta maneira vamos observando que nossos passos são formadores de conexões entres os passados, presentes e futuros, alinhando cada sonho sob o horizonte que se apresenta e nos permite encontrar os jardins que nos deixam mais vivos ao reconhecermos neles um pouco de nós mesmos, algo que só ocorre quando fazemos nossos próprios caminhos através do caminhar...

domingo, 17 de novembro de 2013

O que as linhas nos trazem

As linhas pelas quais são gravadas nossas histórias vão além do que observamos e percebemos, são linhas que se fundem às histórias daqueles que caminham conosco e fazem da vida um contínuo aprender, deixando-nos conectados mesmo que distantes, valendo-se dos laços que fizemos para nos mostrar que por todos os caminhos que passamos sempre há mais do que os olhos enxergam...
Cada linha da vida é composta por histórias que vão se fundindo ao mesmo tempo em que se espalham pelas histórias de quem nos conhece, indo pouco a pouco deixando raízes que criam árvores que nos brindam com as melhores companhias quando precisamos, mesmo quando esta companhia é composta por lembranças das histórias que partilhamos...
E além disso é preciso olhar para cada uma das linhas com uma certa curiosidade que nos faz aprender ainda mais durante o caminho, encaixando as peças de um quebra-cabeças que nos move e faz sonhar continuamente, dando-nos a chance de encontrar nos passos seguintes quem nos permite aprender...
Deste jeito os caminhos parecem mais curtos, são vividos e também deixados de viver, mostrando claramente que nossas escolhas vão tecendo as palavras que unem as linhas e também nos dão destinos que não visitaremos...
Só que em certos dias tudo ao redor nos parece desconhecido, é como se de repente entrássemos num sonho que não nos pertencesse, mas também é preciso olhar ao redor e entender que em algum momento escolhemos estar ali, talvez por impulso, talvez por influência, mas que de uma forma ou de outra é apenas reflexo daquilo que tomamos para nós e não nos é ruim se pudermos notar que até mesmo esta parte da nossa história pode nos prover algum aprendizado...
E então vamos olhando para as memórias e confirmando que por vezes os aprendizados que mais nos colocaram de pé são aqueles que pareciam não nos pertencer, e isto ocorre de forma tão corriqueira que por vezes alguns os definem como erros, outros como experiência, conectando-se mais profundamente a si próprio e escolhendo uma palavra que vá se identificar melhor com sua essência, mas que ao final de tudo é conectado à vida de maneira tão essencial que sem estas trilhas não teríamos como escolher melhor nossos passos futuros...

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O encontrar dos desertos

Nos vários desertos que encontramos pelo caminho é possível observar que ali residem lições que poucos compreendem e se colocam à disposição de aprender, como se tentassem negar que por vezes é preciso cultivar nos lugares que parecem desertos para se ter a certeza de que alguma das nossas lições também podem florescer onde menos se espera...
Mas nestes desertos também existem ambientes completamente cheios, mas talvez não os vejamos assim de primeiro momento quando nos habituamos a querer moldar tudo à nossa volta conforme os nossos jardins, criando um paradoxo que só é resolvido quando compreendemos que tudo o que faz parte da vida vai além das palavras que já sabemos...
E isto vai nos deixando melhores se assim o quisermos, contemplando paisagens que para muitos são desertas, mas não desertas por completo, pois ali residem também as sementes que deixamos ao tomar ciência de que se nós não nos tornamos férteis deixaremos para trás inúmeros sonhos que se apagarão tão rapidamente quanto surgiram.
Talvez por isso seja preciso aprender que a cada dia nossos passos já dados podem se transformar em desertos através de nossa ausência, do mesmo jeito que os passos vindouros também se encaixam neste descrição, pois quem se deixa preencher apenas por si próprio é na verdade um deserto onde nada mais floresce...
E daí em diante é que vamos começar a notar que nossos desertos são tão vastos e fartos de presenças que nada mais é passível de não germinar ali, pois ao cuidarmos adequadamente de cada uma das sementes que deixamos nos solos estamos cuidando de nós mesmos, das vias seguintes que se formarão e que por vezes encontrarão as águas que farão com que as novas floradas se apresentem aos nossos olhos e também àqueles que resolveram somar seus desertos conosco...

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A essência em cada acontecer

Em cada essência há um universo que se conecta a muitos outros através dos tempos, carregando sempre os caminhos que visitamos ao encontrar quem pôde nos acompanhar e fazer daqueles instantes mais do que se imaginava inicialmente, deixando fluir sonhos que vão apontar para horizontes que farão dos nossos caminhos muito mais do que uma linha percorrida...
Nos dias em que nossas essências se conectam tudo o mais ganha uma nova percepção, pois cada uma das nossas experiências individuais será trazida ao hoje na forma de uma história que, ao ser ouvida atentamente por aqueles que nos acompanham, vão ganhar outras tonalidades na mente do ouvinte...
E não é só isso que faz com que as lições absorvidas sejam repassadas, é preciso deixar que o lado mais jovem da alma não vire um amontoado de ruínas que se perderam do caminho, aproveitando que as asas dos sonhos sempre tragam outros dias interessantes e que vão somar a quem somos essencialmente...
Mas mesmo assim vamos contornando cada sonho com aquilo que já conquistamos e desejamos, desenhando através das nossas histórias mais do que o que foi passado, deixando que aquilo que foi profundamente vivido ainda se mantenha vivo, não porque ignoramos o presente ao valorizar o passado, mas porque temos consciência de que todos os portos seguros só irão nos aportar quando neles deixamos laços que não se desmancham...
E talvez assim tenhamos a oportunidade de notar que cada vírgula, ponto final ou reticência é na verdade a representação do que nos pertence e é guardados nas linhas de nossas vidas, sem que tudo esteja numa única gaveta, tendo seu valor único e mesmo assim não precisando se sobrepor às demais experiências que nos tornam mais vivos quando assim o deixamos acontecer...

domingo, 10 de novembro de 2013

Nas várias linhas que se cruzam

Nas linhas tortuosas do caminho que trilhamos são gravadas histórias que vão formando quem somos no decorrer dos passos, trazendo-nos a chance de encontrar paisagens distintas que marcarão nossas vidas e que virão a ser referências mais adiante, ao mesmo tempo em que estas mesmas linhas nos mostram que por mais curvas, subidas ou descidas que existam, sempre há um percurso retilíneo onde as lições nos servem de conforto para seguir em frente...
Nenhum caminho é sem graça quando podemos perceber o que construímos, semeamos, aprendemos e ensinamos, mas nem todos compreendem que o que nos faz bem e conforta é um preparo que se pode levar nos momentos tempestuosos...
E mesmo assim muitos não percebem que por vezes a vida se encaixa nas somas ou isolamentos que nos dão a formação da essência, e que ao termos em nós um pouco de tudo vamos escolhendo o que vai transparecer, o que é destinado aos outros, sem que existam possibilidades de se perder de repente.
Mas tudo isso é individualizado ao máximo, mesmo tendo similaridades com aqueles que passam por nossas vidas, que cruzam os caminhos que criamos e que podem nos permitir a formação de um laço que irá durar o tempo ideal...
Só que para trafegar nestas percepções é preciso aprofundar um conhecimento sobre nós mesmos e tudo aquilo que possuímos dos outros, já que durante a vida sempre iremos absorver um pouco de cada pessoa que passa por nós, do mesmo jeito que iremos junto através das histórias que os outros irão trilhar...
E talvez assim vamos entender que as presenças são tão importantes quanto as respectivas ausências que tornam presentes aqueles que não estão diante de nós, misturando as histórias que vamos construindo sozinhos e ao mesmo tempo tão acompanhados que por vezes não sabemos mais em que ponto cada história começa e vai se fazendo...
Mas também é necessário notar que nenhuma vida é solitária por completo, do mesmo modo que não estaremos sempre acompanhados, deixando que os equilíbrios desenhem os caminhos que percorremos ao perceber que os dias que dividimos são contínuos ao não apagarem quem somos de nós mesmos e dos outros.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tão essencial

Cada lição é um ponto de referência que nos permite criar raízes que nos sustentam sem nos prender, alinhando todas as experiências vividas ao longo dos dias em que continuamos nossa caminhada, conectando o passado ao futuro através do presente que só é um verdadeiro presente quando cada um de nós se encontra presente em sua própria essência...
Todos os momentos são conectados às presenças e ausências que nos cercam e tornam possível desenhar nossa história bem acompanhados, ainda mais quando todas as lições que vão sendo escritas durante as jornadas vão nos oferecendo lembranças que sempre apontam para quem caminhou ao nosso lado de forma essencial e viva...
Mas mesmo assim tudo o que nos conecta ao passado será refletido no futuro, bastando apenas que estejamos presentes no presente em que nos encontramos, mas que, verdadeiramente, é um presente que nos faz equilibrar o passado e futuro através de nossas mãos em busca de sonhos que nos permitem crescer...
Só que tudo isso vai além das percepções mais rasas, é fruto de um momento em que nossas essências nos mostram os caminhos a seguir e como nossos laços ficarão ligados ao que já vivenciamos, como se nos dissesse suavemente que nossos portos seguros não se desmancham quando os cultivamos do fundo de nossas almas.
E também temos que olhar como os ventos nos fazem aproveitar melhor as velas que nos levam em viagens que desenham pelos mares os caminhos que vamos gravando em nossas histórias, dando a cada porto a sua oportunidade de nos cativar, assim como levaremos conosco um pouco de quem encontramos.
Então os dias parecem ganhar novos sentidos, as raízes que nos sustentam vão levando às floradas em que nosso melhor é oferecido a alguém, aproveitando os instantes para criar sorrisos ou mostrar que as lágrimas também servem de alimento às sementes boas que carregamos em nossas essências...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Passos que levam às respostas

Descobrir quantas questões são respondidas durante a vida é aproveitar cada caminho percorrido para aprender, para doar o melhor que se possui, do mesmo jeito que se pode aproveitar cada momento dividido com quem se coloca ao nosso lado e compartilha a velocidade dos passos...
Muitas das questões que muitos buscam pertencem a outras pessoas, do mesmo modo com que passamos a levar um pouco das perguntas que nasceram conosco, apontando linhas e caminhos que mais à frente serão, ou já foram, trilhados.
Mas não é só isso que faz com que as questões ganhem valor, o mais importante é o que cada um faz com cada uma das perguntas que lhes é oferecida, por muitas vezes são fontes de aprendizado, por outras são deixadas para trás como se já estivessem enraizadas e datadas a permanecer ali sem nenhuma atenção...
E isso vai nos mostrando que todas as perguntas vão se inserindo na vida em momentos que trazem lições que complementam as respostas, que vão formando o emaranhado da vida, ligando cada um dos pontos do vitral colorido que construímos e por vezes mostramos aos outros...
Só que tudo isso só ganha sentido se soubermos a forma correta para lidar com cada questão, pois em todas elas há um tempo, um conhecimento, um aprendizado, um ensinamento a se passar ou um novo caminho a percorrer que nos deixa aptos a subir novos degraus ou velejar até novos portos.
Mas isso tudo é vivido por um indivíduo de cada vez, mesmo quando juntos experimentamos algo diferente, através daquilo que carregamos em nossa essência, trazendo ao presente o nosso passado que deixou pegadas durante a jornada e nos deu portos seguros para que tenhamos tempo de parar e observar atentamente o que uma questão tem a nos pedir...
E além disso também vamos percorrendo caminhos que por vezes podem não parecer interessantes, mas se estivermos de olhos abertos poderemos ver que nossa história é repleta de sementes que só irão se transformar ou desabrochar se assim o permitirmos... fazendo das estações os refúgios para entender que cada mudança só é factível quando estamos presentes em nossos próprios passos.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Aquilo que reside nas caminhadas em direção aos horizontes

Muitas das moradas que oferecemos em nossa essência se transformam em laços que perpetuam presenças, deixando-nos ligados intimamente, fazendo planos, desfrutando de sonhos em comum, buscando percorrer caminhos que vão nos tornar tão únicos que nossas próprias essências que residem nos demais é que vão nos deixar reconhecíveis e habilitados a trazer em nossa presença física as sensações que demonstram o quanto nos tornamos conectados.
Tudo o que nos pertence é fruto das trocas que diariamente efetuamos, dos dias em que quem esteve ao nosso lado foi se tornando um pouco de nós, assim como o contrário também ocorreu, mostrando um caminho que trilhamos uma única vez e pretendemos trilhar através de linhas diferentes, deixando as histórias que nos pertencem crescer mais ao nos depararmos com mais e mais laços que se formam dia após dia...
E isso também vem mostrar que a cada laço formado vamos desenhando residências que se transformam em nossas essências após absorvidas, apontando para um lugar em que a pessoa que nos acompanhou por alguns passos ainda se encontra ali, do jeito que nossas memórias permitem, mas quando nos encontramos novamente há mais a somar...
Só que do outro lado também vamos deixando nossas marcas, construindo estradas que nos levam às essências que vão se misturando com as nossas, formando nossas histórias, criando raízes que se aprofundam e nos dão a certeza de que a cada reencontrar há muito mais do que aquele instante em si, pois nossa história dá frutos quando nos permitimos a fertilidade através dos sorrisos...
Mas também é necessário contar com as lágrimas que se apresentar em vários momentos, por meio de sentimentos que vão nos aproximando cada vez mais, que deixam as nossas essências se tocarem de tal forma que quase se unem em uma só, mas que ao final de tudo ainda apresenta o que deixou a história começar a ser escrita por entre as páginas que oferecemos um ao outro...
E é por isso que todos os dias vão delineando os horizontes que parecem não se aproximar para que no final de nosso percurso tenhamos inúmeras histórias a contar, dando à jornada um pouco mais de reticências do que um mero ponto final, pois as essências que se conectam verdadeiramente não findam as conexões e ainda vão se espalhando por tantos lugares que a história de cada indivíduo se torna tão plural quanto os dias em que dividimos alguns passos de nossas caminhadas...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Caminhos e lições que se compartilham

Nenhum caminho é percorrido sem trazer lições, dando-nos aprendizados que vão pouco a pouco se somando com tudo o que já trazemos conosco, mas sem que tenhamos que parar no tempo, pois ao continuarmos a jornada teremos a chance de olhar para nossas histórias sem precisar encontrar novamente os mesmos acontecimentos.
Quando descobrimos que todos os caminhos já percorridos nos trazem ao presente é possível entender que todas as lições já absorvidas vão nos levar a locais que terão como destino a realização dos sonhos que nos permitem aprender, do mesmo modo com que a cada nova lição temos novas linhas a preencher e fazer com que perguntas e respostas se encontrem...
Mas mesmo assim tudo o que nos faz seguir adiante é pontuado por experiências que nos tornam melhores ou não, dependendo sempre do uso que daremos ao que nos foi passado, e que também é produtor dos frutos que distribuiremos ao longo de nossas caminhas àqueles com quem nos encontrarmos...
Só que também é necessário ir além da mera troca, é preciso que a vida vivida seja maior do que encontros que viabilizam as trocas, onde nada ocorre sem uma contrapartida, deixando evidente que desta forma tudo o que distribuímos é compensado pelo que recebemos de alguém, algo que reduz o significado dos gestos e traz inúmeros pontos finais aos nossos dias através de laços que se rompem facilmente...
E indo pelos nossos caminhos podemos aprender que na maioria das vezes o que distribuímos faz a diferença para alguém, e que o receptor dá ao que lhe é entregue o destino que já o habita, mesmo que isto não seja tão claro em um primeiro momento.
A partir daí começamos a deixar nossos caminhos melhores, vamos deixando para trás o que nos impede de seguir adiante, preferindo acolher as lições que nos foram oferecidas ao invés de renegá-las a um mero ponto que demarca a vida, encontrando ali um motivo maior para deixar que em nossas essências habitem aprendizados dignos de compartilhamento, não porque estamos escondendo algo, mas porque aprendemos a oferecer o nosso melhor...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Nos pequenos gestos

Dos pequenos gestos surgem as maiores experiências de vida, mas não devemos nos esquecer de que cada instante é fruto de uma conjunção de frações que se somam para formar um todo que nos torna vivos, abrindo caminho para que os menores passos também nos deixem percorrer as maiores distâncias, ao mesmo tempo em que conseguimos desfrutar da vida em cada um de seus detalhes...
Lições são grandes caminhos percorridos através de partículas que vão formando nossa essência, que nos mostram outros ventos a aproveitar durante as navegações que nos permitem encontrar portos seguros que estendem suas raízes até nossas almas com a finalidade de mostrar que os laços que trazemos vão, pouco a pouco, crescendo e mantendo o que é verdadeiro.
Mas além disso é preciso saber que cada um dos gestos da vida vão formando vitrais que contam nossas histórias continuamente, deixando as linhas que se formam por entre os pedaços apontar para quem faz parte de nossa vida, deixando ali um caminho que tem como princípio o encontro das "pequenas" felicidades que dão aos sonhos suas maiores dimensões...
E feito isso é possível redescobrir que nas linhas que separam os pedaços que vão compondo os nossos vitrais existem as conexões vitais para que tenhamos mais histórias a contar, dando-nos a chance de revisitar as lembranças que apontam para as páginas repletas de marcas que nos tornam reconhecíveis e vivos...
Só que somente isto não é suficiente para que muitos dos gestos taxados de pequenos tenham seu devido valor, pois sempre há quem não consiga encontrar seu caminho à felicidade e então prefere minimizar os feitos dos demais...
E nesta hora muitas das histórias ganham marcas que não lhes deviam pertencer, como cicatrizes que interrompem conquistas e demarcam territórios que não serão visitados novamente, apagando o futuro ao fazer com que um presente seja aprisionado em um passado ofuscado...
Mas mesmo assim muitas histórias foram constituídas por instantes que se agigantaram no decorrer dos anos, tendo em sua fonte a nossa essência de aprendiz que consegue distribuir lições para que mais alguém encontre as tais "pequenas" felicidades ao realizar os sonhos mais simples que nos dão a certeza de que cada caminho é feito ao caminhar...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A cada novo limite

Toda vida é permeada por limites que se transformam nos caminhos que percorremos com um passo por vez, do mesmo jeito que vamos observando os horizontes que, dentro dos seus limites, escondem de nossos olhos o que virá pela frente e mesmo assim nos faz ver que todas as jornadas que trilhamos durante a vida são conectadas por cada um dos limites que nos permitem estar aqui.
Mas quando temos a exata noção de que os limites sempre nos permitem fazer escolhas tudo parece crescer, do mesmo jeito que as árvores vão multiplicando suas raízes e galhos conforme se alimentam do daquilo que lhes é vital, assim como nós mesmo...
Só que para muitos é difícil compreender os limites quando eles se dizem livres, mas não é possível separar nossas essências de quem somos, então ficamos limitados a sempre partir de um ponto, de uma outra história que foi construída por nossos pais, assim como isto lhes ocorreu e nos mostra que futuramente nós seremos o ponto de partida para algo maior.
E mesmo assim alguns insistem em se dizer livres, mas vivem presos ao que lhes é essencial, só que não o percebem desta forma por tentarem fugir de quem são a cada fração de tempo, perdendo-se em meio às supostas liberdades que escravizam por não serem devidamente desfrutadas e usufruídas, tornando-se um vício que aprisiona quem se diz livre.
Mas isto é apenas uma parte dos limites com os quais todos lidam, também é necessário observar que são as limitações que também nos deixam livres, tão livres que por vezes nos esquecemos das prisões que carregamos conosco e nem são notadas tão facilmente, de tão habituados que estamos com o que sempre nos torna reconhecíveis e parte de um mundo que diariamente construímos, tanto individualmente quanto em conjunto...
Talvez estas percepções também nos permitam notar que por inúmeras vezes as palavras que nos fogem são advindas dos limites que nos cercam e nos tornam vivos, tornando-nos eternos aprendizes se conseguirmos entender que as maiores lições não vivem tão livres como muitos imaginam, mas estão sempre conectadas com quem somos e como lidamos com cada uma de nossas ações que sempre nos levam a tocar o que já foi apenas um limite de um horizonte que nos reservou sonhos a conquistar...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O perceber dos tamanhos da vida

A vida é formada dos mais diversos tamanhos, de acontecimentos que servem de paisagem para os caminhos que escolhemos trilhar, mas que também vão nos levar a quem pode nos acompanhar porque prefere fazê-lo sem criar exigências que acorrentam as almas e tornam as jornadas repletas de pontos finais...
O viver faz com que tenhamos a oportunidade de aprender continuamente e ao mesmo tempo permite que cada uma das lições que caminham conosco sejam distribuídas como sementes que serão acolhidas nos terrenos mais férteis.
Mas nem sempre os dias parecem nos apresentar tudo claramente, então é preciso que aqueles trechos se estendam mais, do mesmo modo com que se conectam com partes de nossas histórias que por vezes tratamos como um passado tão distante que já não nos lembrávamos mais, só que este passado nos permite estar aqui e ter o que recordar...
E com isso tomamos para nós muitas responsabilidades, e vamos compartilhando-as com quem deixa seus passos acompanhar os nossos em certos momentos, do mesmo jeito com que carregamos em nós um pouco de quem por nossa vida passa e também leva muito daquilo que nós oferecemos para fazer com que sorrisos brotem e permitam que a alma seja preenchida com novos sonhos...
Por isso mesmo é que os tamanhos vão delineando os momentos da vida, muitos deles parecem longos, só que o passar dos anos nos mostra que as dimensões agigantadas são reflexo das experiências e suas intensidades, não deixando que algumas medidas definam quem ou o que é importante, mas abre caminho para que nossas almas sejam receptivas às sementes que poderemos distribuir quando ao nosso lado estiver quem também sabe sonhar...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Os laços dos instantes e memórias

Existem instantes que se perpetuam nas memórias que vão delineando as linhas que se transformam em páginas que representam nossas histórias com o passar dos anos, revelando que todas as recordações ficam conectadas ao presente enquanto buscamos o futuro.
Seguir adiante é trazer consigo o passado que se fundamenta através dos laços que ligam os acontecimentos enquanto nos direcionamos aos horizontes que solidificam a história de nossa vida.
Mas além disso é possível reencontrar nas memórias os instantes em que as percepções de tempo foram alteradas, trazendo imagens que nos fazem voltar no tempo e comprovar que certos laços não deixam de existir, mas se transformam em algum momento...
E isto vai descrevendo em cada página as recordações que se tornam mais presentes quando buscamos as lições que vão nos colocar em outros caminhos, que nos oferecem outras chances através de outras localidades, que se assemelham às escolhas diárias que confirmam o que é vital às essências de cada um...
Por isso os dias sempre são descritos de forma distinta, mesmo que pareçam apresentar certos objetos iguais, mas que no fundo nos dão a noção exata do que é o reconhecimento dos ambientes que ao longo dos anos nos deixa sentir que naquele local existe um pouco de nós...
Mas não é só isso que emoldura nossas ações, tampouco faz da vida uma prisão em que a essência obtém domínio sobre nossas escolhas, mesmo quando nos deparamos com similaridades que nos farão seguir o que nos representa do que fazer escolhas que não nos pertencem em momento algum...
E tudo o que nos define aos olhos dos outros também é continuamente atualizado, deixando muito evidente que os reconhecimentos são essenciais a todos, pois são as essências que mais nos representam durante a construção das memórias, sejam elas colocadas no presente, passado ou futuro...

sábado, 19 de outubro de 2013

O englobar dos laços

O tempo com que as histórias são escritas engloba o tamanho de cada um dos sonhos que nos fazem ir além do próximo passo, que desenham os caminhos pelos quais poderemos retornar ou então conectar com os daqueles que passam a fazer parte de nossa vida.
Mas o tempo é algo que só é presente enquanto nossas vidas seguem em frente, tornando o agora num passado que já foi o futuro que buscamos.
Só que ir além do atual instante é fruto do que construímos, ainda mais quando cada dia é delimitado por durações que variam para cada um, e que por vezes podem ser divididos e ainda assim parecem infindáveis...
Talvez por isso a noção daquilo que nos leva a cada sonho seja totalmente diversificada, é algo que só é determinado por nossas experiências, e quando estas experiências passam a somar tudo o que nossa essência carrega é ampliado, elevado a outro nível e faz com que no descrever dos dias as páginas preenchidas jamais se igualem ao que já foi vivido.
E isso tudo nos deixa mais conectados ao que somos em nossa essência, abrindo sempre um novo trajeto quando precisamos alcançar nossos sonhos que vão se modelando conforme damos outros passos...
Também é assim que os dias vão se desenrolando, mas preferivelmente é preciso entender que os laços que se formaram anteriormente são fundamentais para os passos que nos levarão ao futuro que nos permitirá fazer do hoje uma referência a mais para os parágrafos que se seguirão...
Mas ainda assim é preciso tomar conta do que nos faz presentes em nossa própria vida, aproveitando os instantes e suas diversas situações para ir além do que nos define hoje, ao mesmo tempo em que não devemos perder o que nos torna reconhecíveis por aqueles que ainda deixam seus laços se estenderem até os nossos...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Essências e percepções de todos os tamanhos

Cada dia possui um tamanho distinto, que ultrapassa muitas das percepções quando as lições transpassam as horas que tentam delimitar os dias, fazendo-nos entender mais profundamente que tudo o que é absorvido não é refém de definições que visam apenas encaixar o que cada um vive nas palavras que são mais usadas como referência...
O durar dos dias tende a nos mostrar que existem constantes que não são alteradas durante a vida, como se as experiências sempre trouxessem exatamente o mesmo tamanho, intensidade, lições, aprendizados, divisões, percepções etc., deixando-nos mais presos a condições que são mais comuns do que nos mostrando que até mesmo o suposto repetir é diferente.
Mas não são os dias que acabam apreendidos por definições que são mais disseminadas, principalmente quando cada lição tem uma medida, um peso, um contexto totalmente distinto para cada pessoa, apontando sempre para os horizontes que também se tornam únicos aos olhos de cada um e vão sempre permitir que nos dias seguintes ainda exista o caminho que trilhamos até encontrar o que devemos aprender.
Mesmo assim é possível olhar para as histórias que construímos e ver que todas as formas de dimensionamento apenas tentam ilustrar o que vivemos, mas não alcançam a perfeição quando as interpretações também se tornam completamente diferentes a cada pessoa, trazendo a estas interpretações um pouco do que temos em nós mesmo, da nossa essência que diariamente absorve novos aprendizados e abre espaço para que tudo acabe conectado através das linhas que nos permitem escrever...
Só que ainda assim podemos tomar para nós um pouco do que os tamanhos referenciam na compreensão dos demais, mesmo que não expressem exatamente o que foi vivido, trocado, dividido e aprendido.
E então vamos olhando nossa própria história e revendo que o passar dos anos revela que muito do que foi vivido mudou de tamanho ao longo dos dias, talvez porque tenhamos aprendido, talvez porque tenhamos ensinado ou até mesmo tenhamos deixado que o nosso melhor tenha se somado às lições que ali foram apresentadas e que tempos depois foram devidamente compreendidas e conectadas à nossa essência...

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Os trajetos das linhas que nos acompanham

Toda trajetória, quando bem absorvida por nós, traz à essência mais do que um caminho percorrido, fazendo de nossa história algo que se conecta a tantas outras histórias que por vezes é inimaginável olhar para o que já foi vivido e tentar apagar as lembranças que obtivemos ao lado de quem nos acompanhou...
Mas não é só isso que faz os dias tomarem proporções que se tornam percepções de tempo que variam de acordo com o que provamos, dando-nos a certeza de que as linhas que nos deixam formar laços também convivem com bifurcações que já não são mais visitadas.
E isto vai nos mostrando que os caminhos trilhados são compostos por momentos que se alojam nas memórias que vão nos acompanhar e servir para reconhecer a quem ainda nos permite estar ao lado, do mesmo jeito com que certas histórias se afastam das nossas e voltam a se aproximar mais adiante...
Então tudo o que é feito vai além do que absorvemos e observamos, sai do que é experimentado e se aproxima do que vem até nós na forma de lições que nos são oferecidas enquanto temos tempo para deixar que outros passos nos acompanhem.
Talvez por isso a vida seja única e tão plural, mostrando que todas as vias sempre vão nos deixar no lugar em que precisamos, mesmo que não tenhamos esta visão ou que tenhamos voltado a um porto seguro que novamente se apresentou diante de nós, só para mostrar que existem ciclos que vão unir as lições do mesmo jeito que muitas linhas retas nos mostrarão os horizontes que pretendemos alcançar em breve...
E é desta maneira que os trajetos ganham um valor diferente, podendo nos mostrar claramente que cada detalhe não está ali para preencher uma lacuna, mas para mostrar que em todo espaço de nossas vidas sempre existem laços que vão acomodar as experiências que nos fazem ser quem somos até este momento...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Respostas e caminhos que se somam

Nenhum caminho é longo o suficiente para abrigar nossa história que a cada novo dia se conecta cada vez mais profundamente com a história daqueles que nos acompanham, deixando páginas que se prolongam e desdobram enquanto nos deslocamos até os horizontes em que nossos sonhos se encontram, do mesmo jeito que nenhuma linha ficará vazia se pudermos entender que um caminho surge após nossos passos terem deixado suas marcas.
Ir além das páginas que formam nossas histórias é fundamental para entender quais são as premissas que definem o relacionamento que mantemos com nosso caminho, indo além do mero registro, deixando que por vezes as palavras se tornem poucas para ilustrar o que acontece, formando um conjunto em que nenhum passo é ponto final...
Mas isto é passível de observações diferentes a cada um, pois as linhas que formam as páginas também podem ser parte dos destinos que seguimos, ainda mais se olharmos como os horizontes ficam mais próximos quando ao caminharmos escolhemos nos manter conscientes de que cada curva ou montanha é essencial para preencher as lacunas que surgem nos retilíneos traços que separam as frases que se acomodam umas sobre as outras...
E isso vai se somando ao que nos permite entender como um caminho é recheado de tudo o que nos chama a atenção, do que percebemos e do que já nos é conhecido, mas também nos reserva um pouco de aptidão a provar o que não nos é familiar, seguindo por rumos que não foram desbravados e que nos revelam questionamentos que acomodam muitas das respostas que pouco a pouco se formam ao longo da vida...

domingo, 13 de outubro de 2013

Escolhas além das dualidades

As melhores palavras que dividimos são aquelas que vão semeando futuros onde as lições se somam, deixando-nos mais aptos a compreender que nos dias em que as sementes não são devidamente regadas há um lapso que as deixa para trás e sem perspectiva de florescer como deveriam...
A cada palavra que dividimos há um futuro que se apresenta, mas quando estas palavras vão se ligando às lições que já trazemos conosco tudo fica mais claro e nos permite observar que sem um rumo escolhido não há como entender os motivos pelos quais encontramos este ou aquele horizonte.
Mas também é preciso ter consciência de que nossas escolhas vão além das dualidades com que nos confrontamos ou que, ingenuamente, tratamos apenas como sendo duas opções excludentes em meio ao mar que nos permite seguir em qualquer direção...
Além desta percepção é necessário olhar um pouco mais adiante do que estamos acostumados, criando o caminho que seguiremos antes mesmo de saber o que encontraremos do outro lado dos sonhos que realizamos, das montanhas que nos testam ou das planícies que por vezes nos dão a oportunidade de transformar as lições em algo muito maior do que a acomodação que parecem representar.
E assim os dias podem ser moldados sem um formato único, pois os traços que os delimitam são referências do nosso interior ao mundo que cultivamos e entregamos um pouco a cada um daqueles que por nós passa...
Talvez isto possa ser compreendido mais profundamente quando conseguimos conectar as lições com o nosso melhor, dentro de cada escolha que nos fez ser quem somos hoje, assim como nos deixam escolher quais são os jardins que revisitaremos enquanto caminhamos, pois existem jardins que não precisam ser carregados eternamente, mas suas lições podem fazer com que cada experiência que não se repete seja fruto do jardim mais belo que ainda cultivamos ao encontrar a serenidade interior que nos fortalece...
Mas para que tudo isso seja experimentado é necessário tomar para nós as lições que não vieram nos melhores momentos, pois estas sementes vão germinar de acordo com o que tivermos em nossa essência, podendo ou não fazer parte do presente que nos acompanha diariamente, já que a natureza de cada lição não deve ser meramente tratada como maléfica ou benéfica, senão ficaríamos reduzidos a uma mera dualidade que sequer define os rumos que tomamos ao dar um passo após o outro...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O semear das palavras

Quando uma palavra encontra o seu momento o mundo se torna favorável a cada um dos jardins cultivados por toda a nossa vida, deixando que nossos aprendizados se tornem lições que vão nos guiar por muitos caminhos em que poderemos decidir quais serão as emoções e sentimentos que levaremos conosco através dos horizontes que enxergamos logo adiante.
Todas as palavras podem definir as histórias que vivemos diariamente, que vão delineando nossa essência com o passar dos anos, que deixam as nossas marcas nas vidas de quem se encontra conosco em determinados caminhos, revelando que todas as lições são válidas se tomarmos para nós o que engrandece a vida.
Mas também é necessário observar que muitas palavras podem ser subtraídas dos encontros, revelando que atingimos mais um degrau de sabedoria, sem apressar o uso do que não precisa ser dito, mas também deixando que algumas lágrimas não encontrem os solos que sustentam nossos passos...
Só que nem sempre vamos encontrar quem consiga segurar as palavras a ponto de levar o bem ao outro, e é aí que muitas diferenças surgem e se tornam mais valiosas do que as similaridades que nos aproximam e deixam a sensação de que estamos em casa.
Além disso é preciso entender que por vezes nossas sementes podem estar preenchidas por algo que não lhes é de direito, e então o silenciar se faz maior do que o agredir, outro ponto que somente a sabedoria torna possível, e que faz com que voltemos aos dias em que sonhamos com os jardins recheados do que temos de melhor...
Mas este melhor não é figurativo ou mero engano, é uma oportunidade de sairmos em busca de sonhos que não precisam florescer nos jardins alheios, ou até infectá-los com mudas que não desejamos a nós mesmos e que em certos momentos são levadas àqueles que se encontram diante de nós...
Por isso temos que olhar atentamente o valor de cada palavra que colocamos no mundo, compreendendo que nosso jardim não é uma caixa isolada, mas um caminho para que possamos encontrar as belezas que nos encantam para oferecer a quem encontramos ao longo da vida.
E mesmo assim poderemos nos deparar com as sementes que brotam em momentos inadequados, carregando consigo lições amargas que, quando bem absorvidas, não serão repassadas a outros corações, pelo simples fato de termos aprendido que toda semente possui um terreno para germinar, mas nem tudo o que germina precisa ser repassado quando preenchido inadequadamente...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Distâncias e laços

Toda distância que surge entre nós permite que nossos laços fiquem mais fortes, que tenhamos a chance de aproveitar os reencontros da melhor maneira, deixando que nosso universo compartilhado cresça enquanto os jardins que semeamos florescem com o que de melhor compartilhamos...
Se todas as distâncias que surgissem fossem apagadas não teríamos a oportunidade de nos rever, deixaríamos de aproveitar a companhia um do outro e acabaríamos nos esquecendo dos sonhos que cultivamos...
Mas mesmo assim todo reencontro é composto por um apertar de laços que não vira uma prisão, assim como o distanciar não é transformado num perder...
Por isso tudo o que construímos é composto por um brilho diferente, é fruto daquilo que vamos cultivando quando separados e oferecemos um ao outro quando nos reencontramos, do mesmo modo com que levamos conosco, em cada separação, um pouco do outro que permanece guardado nas experiências que dividimos e tornamos nossas ao nos permitir caminhar lado a lado sem pressa.
E assim os jardins que nos representam através da essência que compartilhamos vão ganhando mais razões e motivos para caminhar conosco, dando-nos a oportunidade de reencontrar ali o que nos une e faz perpetuar esta união nas pequenas ações que nos deixam sonhar...
Além disso também vamos permitindo que nossos laços sejam fortes o suficiente para fazer do caminho que escolhemos algo maior, até mesmo quando parecemos distantes e deixamos que cada dia seja preenchido com as razões ideais para nos mostrar que cada passo não nos afasta um do outro...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Além do apequenar em nossos caminhos


Aquele que se apequena diante do conhecimento cresce rapidamente, faz com que os dias valham a pena e traz ao mundo mais alegrias que germinam sorrisos em faces que por vezes pareciam imutáveis, mas mesmo assim é preciso que o apequenar seja acompanhado pelo aprendizado que deixa cada sonho mais vivo ao ganhar as asas que lhes foram destinadas...
Nos dias em que a pequenez parece crescer é que nos tornamos mais aptos a seguir nossos sonhos, deixar que outras pessoas nos acompanhem e também tenham seus jardins semeados com lições e aprendizados que vão moldar os próximos passos das caminhadas que nos apresentam paisagens que se tornam parte de nossa história.
Mas mesmo assim tudo o que nos faz sentir pequenos é o que nos permite crescer, caminhar por locais em que a imaginação ganha asas e nos leva a tocar os céus sem precisar sair do chão, do mesmo jeito que faz cada semente germinar através das nuvens que povoam os céus e se transformam nas gotas de chuva que alcançam os solos e nos deixam marcá-los com nossos passos durante o percurso...
E assim vamos percebendo que por inúmeras vezes os menores passos são os que nos levam mais longe, prolongando os caminhos que mais nos ensinarão, mas que mesmo assim permitirão que cresçamos se soubermos aprender que cada dia é composto por inúmeras histórias que se unem às nossas e formam quem somos na essência desde o primeiro instante de vida...
Então tudo ao redor ganha mais significado quando podemos contribuir com as histórias daqueles que caminham conosco, levando também suas lições que preenchem suas essências com as sementes e as chuvas que se transformam com os raios do sol ou o céu estrelado que nos faz perceber que a cada dia temos em mão páginas que só estarão devidamente preenchidas se nas incertezas pudermos perceber que certamente aprendemos a cultivar o que nos torna únicos e vivos a ponto de trilhar nossas próprias histórias sem nos preocuparmos com um ponto final, pois a cada nova página percebemos que toda a vida é formada por um capítulo que se engrandece se em nossa pequenez formos hábeis para vivenciar cada experiência...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Nos pontos das jornadas

As distâncias dos inícios e fins dependem dos intervalos de cada um dos passos que formam nossos caminhos, que levam consigo um pouco mais das histórias que escrevemos continuamente, mesmo quando vírgulas são trocas por pontos que colocam alguns finais após um determinado tempo...
Mas estas mesmas distâncias são contrastantes o suficiente para que possamos olhar novamente o que já provamos, deixando cada uma das experiências em seu lugar, ao mesmo tempo em que todas as lições absorvidas passam a ser parte de quem somos mais adiante.
E isto também nos dá a certeza de que todas as perguntas só se tornam completas quando os dias mais vívidos são vividos em sua plenitude, através de aprendizados e ensinamentos, com ou sem os obstáculos que nos mostram que muitas das escolhas tomadas nem sempre se assemelham às águas que contornam as montanhas mais altas para alcançar um lugar maior...
Só que também temos que voltar a certos portos que nos deixaram lições a completar, como se o eterno início e fim passassem apenas a ser uma definição de chegadas e partidas que ocorrem em presenças e ausências que se tornam reais em alguns momentos...
E desta maneira é preciso tomar para nós mesmos um pouco mais de quem somos, mesmo que isto pareça tão ilógico, mas que no fundo nos mostra que por determinadas vezes somos levados pelas correntezas ao nos esquecermos de içar as velas que podem nos dar outras possibilidades...
Por isso mesmo é que entre cada começo e fim reside a história que os afasta ou aproxima, dando o ritmo com o qual cada dia é experimentado, absorvido e vire parte dos caminhos que vamos desenhando conforme os portos seguros se tornam mais do que os pontos de partida ou fim das jornadas...

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Essências que nos acompanham

Tudo o que nos liga é também o que nos torna diferentes um do outro, do mesmo jeito que faz com que cada uma das histórias que escrevemos em cada encontro se torne muito mais do que meras linhas preenchidas ao acaso, ganhando tons que não encontraríamos sozinhos, deixando que nos instantes que ainda virão já exista a presença de ambos para que então façamos dos caminhos que trilhamos individualmente a base que forma os novos destinos que nos permitem viver...
Dos vários laços que temos muitos são compartilhados através de diferenças que nos colocam diante um do outro, deixando que todas as linhas já gravadas sustentem as essências que fazem com que sempre tenhamos mais a oferecer quando juntos...
Mas não é só isso que acontece, também precisamos olhar que todo caminho sempre é trilhado de forma acompanhada, trazendo conosco as inúmeras experiências que foram nos moldando ao longo dos dias, das lições que alcançaram sentido dentro de quem somos, assim como os próximos passos serão dados por uma história individual que jamais se separa das demais que frequentou anteriormente.
E assim todos os nossos encontros vão formando os caminhos que nos permitem saborear as escolhas, mas que para muitos são frutos de um sentimentos que se afoga na negatividade, mostrando que tudo o que selecionamos depende do que carregamos em nossas essências.
Também é possível observar que toda decisão é composta por variáveis que apontam uma porta a se abrir, enquanto que outras se transformam em paisagens que posteriormente podem ser visitadas, mas também é fato que muitas não terão mais a possibilidade de serem abertas...
Só que as portas que não abrimos não são vistas como desnecessárias por muitas pessoas, tentando-se apegar às suposições de que tudo seria diferente, esquecendo-se de que cada um escolhe as palavras que grava em suas vidas, mas poucos podem entender que toda escolha só é classificada como certa ou errada após algo acontecer...
Então as escolhas vão além do que se pode inicialmente imaginar, tendo um universo a se explorar, mas também trazendo a chance de se escrever uma história que tem percursos tortuosos e mesmo assim deixa que nossa essência seja apreciada por quem nos acompanha...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Entre os passos das páginas

Todas as páginas escritas até agora definem quem cada um é, mas também abrem espaço para que tenhamos um pouco de cada um daqueles com quem formamos laços, deixando muito claro que todas as histórias que se conectam vão nos mostrar sempre um pouco mais sobre quem somos nos momentos em que as lições forem compreendidas.
A cada dia existem novas páginas que ganham nossas atenções, que vão delineando os rumos que tomamos, deixando que horizontes, planícies, montanhas etc. sejam inclusos entre as histórias que dividimos com alguém...
Mas não é só isto que acontece, é preciso olhar com mais cautela àquilo que nos cerca ao mesmo tempo em que nos preenche, tendo nas raízes da nossa essência o que poderemos oferecer a quem por nós passa ou, em inúmeros momentos, precisamos fazer a nós mesmos...
E assim temos que ir desenhando continuamente as histórias que se apresentam diante de nossos passos, que vão determinar outros rumos que poderemos seguir, mesmo quando as dúvidas parecer grandes ou quando as certezas já respondidas se apresentam como as soluções mais aceitáveis...
Desta forma é possível observar que de todos os passos dados o mais importante é aquele que nos permite perceber o que vivemos, e então podemos encontrar em nossas histórias inúmeros passos que vão se destacar, mas se pararmos um pouco para olhar melhor teremos a certeza de que o atual é o que traz toda a história que escrevemos e nos leva a seguir adiante...
Talvez assim tenhamos um pouco mais de dúvidas tão certas que pouco a pouco vamos desvendando cada lição, onde passaremos a contar com a fluidez da vida sem nos amarrar ao que nos impede de seguir, do mesmo modo que nos passos seguintes ainda teremos dentro de nós quem somos e deixamos aprender durante cada nascer dos dias em todas as jornadas que se alocam entre um passo e outro...

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ao traçar cada passo

A maneira como os traços são percebidos faz com que muitos deles sejam tão longos quanto os passos que construíram nosso caminho até o presente, enquanto que outros serão curtos e nos levarão a formar os laços que perduram se estivermos preparados para continuar a desenhá-los conforme caminhamos, mas também devemos saber que por muitas vezes são os traços mais sutis que nos guiam por trajetos que nos deixarão chegar aonde queremos...
Na vida cada traço é fruto de um instante descrito em nossa história, como se apontasse constantemente para nossa essência, deixando claro que jamais poderemos nos separar de nós mesmos, até mesmo quando algumas pessoas acham que isto é possível, ignorando a continuidade que forma uma linha através de laços que se unem em cada traço que nos permite continuar a jornada em meio aos sonhos que pontuam os dias em que mais escrevemos sobre nós mesmos...
Mas ainda assim certas resistências são encontradas pelo caminho, pontilhando os traços por certos momentos, ou até mesmo deixando-os aprisionados em nós...
E é aí que muitos dos dias são mais marcantes do que outros, pois quando encontramos nossa essência novamente temos a capacidade de seguir pelo caminho que se apresenta, mas que não foi escolhido a esmo, pois todas as nossas decisões são fruto de traços que desenham por entre as linhas enquanto o próximo passo se aproxima...
Mas também é preciso olhar para cada traço com novos olhos de tempos em tempos, deixar que as estações os envelheçam sem perder sua fonte da juventude, pois assim manteremos vivo o mesmo momento que nos deixou mais presentes em nossas vidas ao entender que as linhas são traços que se transformam em laços que percorrem as mesmas distâncias que nossos próprios passos...
Só que para isto ocorrer é necessário entender que para cada pessoa que faz parte da nossa vida os traços são vistos com outros olhos e, portanto, são transformados em percepções que irão nos fazer reconhecíveis aos olhos de quem encontramos e passamos a conhecer conforme caminhamos lado a lado, independentemente da distância em que nos encontramos antes, agora ou mais à frente se tivermos a certeza de que os rabiscos das palavras se converteram em traços que passaram a ser laços que não se desmancham tão facilmente em meio aos inúmeros passos que ainda daremos juntos...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Um hoje de histórias

Nenhum dos encontros da vida é construído por acasos, pois cada um que se encontra do lado oposto, bem à nossa frente, traz consigo uma história recheada de vivências, experiências, escolhas e tantos outros momentos que não temos o direito de simplesmente apagar, senão estamos apagando a pessoa em si, com tudo o que ela construiu até este instante e que talvez nos permita fazer parte do que será construído posteriormente, sem que tenhamos que apagar nossas histórias...
Muitas das definições corriqueiras do dia a dia só são definidas após cada acontecimento ocorrer, como se sempre precisássemos passar pelos caminhos e encontrar as experiências para depois catalogá-las, rotulando cada milimetro da vida, dos dias, das companhias e do que podemos fazer, como se isto fosse a única razão para se viver.
Indo na contramão destas opções é possível fazer com que as histórias do dia a dia sejam como as nuvens que se desmancham e não mais são lembradas, criando assim uma necessidade de se ter uma história que não se aprofunda para não ser lembrada, recheada de esquecimentos que deixam as almas vazias e sem rumo certo.
E é por isso que os dois extremos não nos permitem conhecer melhor os jardins que frequentamos, com quem formamos laços, deixando-nos uma percepção que torna o equilíbrio fundamental, para que tenhamos o que contar sobre os dias mais interessantes, independentemente da natureza dos acontecimentos, tendo aprendido a olhar o caminho como um todo e não somente como um trilho que seguimos sem olhar para os lados, ainda mais se nos lembrarmos de que não estamos presos em trilhos dentro de túneis sem fim...
Mas também é preciso entender que do outro lado encontraremos quem passará a fazer parte da nossa vida, que nos trará muito se nos dispusermos a viver sem a pressa que torna tudo descartável...
E então poderemos tomar para nós mesmos mais e mais lições que vão desenhando nos jardins que percorremos os trilhos que passam a nos definir de fora para dentro, e que quando verdadeiros viram apenas o reflexo de quem somos em nossa essência e entregamos àqueles que, mesmo que por breves instantes, conseguiram estar ao nosso lado para percorrer um pouco da história que carregamos hoje...

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Presentes nos passados e futuros

Por vezes é necessário imaginar quais vias percorrer daqui por diante, mas as escolhas que se apresentam refletem os destinos anteriores que trilhamos passo a passo, encontrando os obstáculos ideais entre os destinos mais prováveis que nos fizeram percorrer planícies que se transformaram nos jardins que serviram de repouso antes dos novos desafios...
Na vida cada obstáculo é apenas um novo aprendizado que devemos conhecer melhor, explorando-o e absorvendo as lições que nos deixarão alcançar os portos seguros que pontilham os mares que velejamos até encontrar outros jardins para semear...
Só que isto não é apenas um novo modo de se ter segurança, pois cada uma das estações faz com que tenhamos que compreender seus ritmos, intensidades e lições sem ter que descartar o que a anterior nos mostrou...
E talvez assim tenhamos a capacidade de retornar aos tempos em que ainda não imaginávamos que estaríamos onde hoje nos encontramos, colocando-nos novamente em um dos momentos em que diversas sementes foram jogadas ao solo e passamos a tomar conta do que germinaria daquele ponto em diante, mas não sem antes termos voltado a olhar para nossa essência que delineia as páginas do dia a dia...
Mas também é preciso entender que cada passo não é apenas um ciclo que se repete, mas uma forma de mostrar que entre os passos ficam as histórias que vivem quando bem acomodadas em seu tempo, regadas na quantidade ideal, deixando-se tocar pelos ventos e nasceres do sol sem que se percam em meio às mudanças que nos fazem melhorar se assim o quisermos.
E isso também vai definindo um pouco mais dos dias em que já viraram histórias que levamos a um futuro que se espelha nas escolhas anteriores, tornando a jornada repleta de ações e adaptações que nos permitem aprender conforme surgem caminhos que nos dão a certeza de que na essência existem as raízes de um futuro que foi plantado no passado e vem gerando nosso presente...

domingo, 15 de setembro de 2013

Hábitos similares

Nos dias que mais se assemelham encontramos as diferenças que os fazem valer de maneira única, como se o reflexo de outrora já não fizesse mais sentido ou sequer fosse lembrado a partir do instante em que os detalhes crescem e se tornam páginas da história que diariamente escrevemos...
Dias podem se parecer ao mesmo tempo em que se distanciam da similaridade, criando um paradoxo que nos faz refletir se dentro de nós há um hábito cultivado ou se estamos sempre olhando para a mesma paisagem sem que nos demos conta...
Mas isto também revela que por vezes temos que visitar e revisitar o que mais nos marca, e que incrivelmente pode até fazer parte daquilo que nos define aos olhos dos outros, mesmo quando já não percebemos mais que tal fato já não nos parece estranho...
E com isso os dias se tornam habituais porque nossos hábitos tomam conta das escolhas que fazemos, deixando nos outros a marca que nos faz ser reconhecíveis em cada encontro, que causa o conforto que muitos podem querer encontrar quando voltam a nos ver, e mesmo assim podem servir de surpresas que farão com que certas nuvens escuras deixem os céus para tornar a história de quem está ao nosso lado mais iluminada...
Só que isto também ocorre conosco, talvez para mostrar que sempre seremos reflexos mutáveis que frequentam os horizontes mais longínquos através dos sonhos que nos mantém vivos, ou também nos deixam servir de porto seguro àqueles que por vezes se perdem pelos mares turbulentos...
Então os passos seguintes já não precisam mais ser medidos insistentemente, deixando-nos mais livres para nos aproximarmos de quem somos no mesmo instante em que recebemos sementes que futuramente nos servirão de amparo e colorirão os jardins que passamos a cultivar como hábito...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Raízes que se compartilham

Nossos caminhos são formados pelos laços que mantemos vivos, como raízes que nos deixam seguros para buscar outros horizontes que servirão como um porto seguro após as mais longas jornadas e navegações, do mesmo jeito que nos permitem encontrar as palavras e silêncios mais propícios para cada um dos nossos encontros...
Quando nossos caminhos se distanciam os laços tratam de nos mostrar que ainda estamos ligados um ao outro, que nossas memórias encobertas pela saudade vão nos mostrar que tudo o que dividimos é maior do que imaginamos, mas também só assim o é percebido se houver o devido espaço para que nossos horizontes cresçam continuamente...
E assim poderemos observar que cada sentimento compartilhado dá novas chances para que as lembranças sejam tão claras que farão as ausências ganharem tons mais alegres, contando sempre com recordações que colocam sorrisos nos rostos mesmo quando certas lágrimas se confundem com as chuvas que nos alcançam...
Talvez por isso cada uma de nossas lembranças seja sempre acompanhada das emoções que estão mais enraizadas, que deixam nossas essências tão vivas que nos dias em que as saudades afloram tudo o que nos conecta é vital para perceber que sem as distâncias não seria possível de se notar o que é realmente importante a cada um de nós...
E sendo assim cada um dos dias ganha uma importância distinta, mesmo que por vezes tenhamos que repetir palavras para expressar o que já não é igual, mas também nos torna melhores se de tempos em tempos pudermos deixar que nossas melhores sementes sejam distribuídas e voltem a florescer com a ajuda das gotas de chuva que envolvem algumas lágrimas.
Mas também é necessário olhar que nossas melhores lembranças são enfeitadas com os laços que formamos assim que nos encontramos, que foram ganhando outros tons enquanto os dias passaram e fomos nos conhecendo melhor, mais profundamente, dividindo sorrisos, frases, olhares, acompanhando o crescimento do que hoje já temos uma breve noção do que é, mas que ainda assim tem muito a crescer se ainda formos capazes de estar um ao lado do outro mesmo que distantes por termos deixado que cada lembrança também estivesse acompanhada das raízes que passamos a compartilhar...