terça-feira, 30 de abril de 2013

Uma soma de cada ouvir

Sempre que podemos nos somar algo único acontece, como se de repente cada desejo frutificasse, cada sonho ganhasse asas que nos deixam observar calmamente dos céus o mundo que construímos com nossas mãos, sentimentos e trocas...
Mas também temos que olhar que cada dia é tão diferente que até mesmo os gestos repetidos não se parecem com o que já vimos, então nada pode acabar com um simples mudar de linha, que traça novos rumos para nós dois ainda estejamos juntos por inúmeros pontos finais.
Só que cada ponto final não é o término em si, mas um jeito de apontar para outros horizontes a história que desenhamos em nuvens ou estrelas, que vão intermediando nossos diálogos, mesmo quando palavras sequer são pronunciadas.
E deste jeito vou modelando novos sonhos com o passar dos dias, contando com suas asas para que o nosso fique cada vez mais forte, sem precisar abolir o eu, mas tendo neste eu cada uma das experiências que nos aproximaram e fizeram dos nossos laços mais do que recordações dos nossos encontros...
Talvez assim eu acabe percebendo que a estrada percorrida sozinho não foi acaso, tampouco fruto de uma tentativa de encontrar um rumo, pois ao seguir meus passos com dúvidas certas pude alcançar lugares que se conectaram à minha essência...
Mas aí volto a olhar para as estrelas nas noites em que tudo transcorreu perfeitamente de dia, para saber quais serão os próximos sonhos a conquistar, permitindo-me ligar cada um dos sonhos por meio da essência que a cada dia cresceu e fez com que cada passo estivesse no lugar ideal para meu aprendizado...
Então me pego olhando as linhas mais antigas das histórias que carrego comigo, para trazer para o meu presente um pouco mais de mim mesmo, para não me perder em meio aos mares em que velejo, mas também para trazer até a sua presença novas histórias, assim que acabo de ouvir as suas...

domingo, 28 de abril de 2013

Encontrar a nós mesmos...

Há dias em que muito parece fugir por entre nossos dedos, escapando aos poucos ou de uma única vez, saindo em disparada numa direção oposta e ficando longe de nossos olhos, mas de certa forma são estes instantes que nos mostram que sempre há mais para se ver, para se sentir, provar, sonhar e até mesmo caminhar ao lado, sem que para isso tenhamos que apagar nossas essências apenas para agir sem sentido algum...
Mas o tempo nos trata de mostrar que o que definimos como perdas nem sempre o são, talvez porque o apegar não tenha sido absorvido por completo, talvez porque fique a sensação de que aqueles momentos não se repetirão...
E então continuamos a caminhar e passamos a ver que nenhum momento se repete, que muitas histórias podem ser resumidas em poucas linhas, poucas palavras ou então caminham junto com as nossas para nos mostrar que quem está verdadeiramente ao nosso lado nos oferece a saudade como uma das fontes de recordação.
Mesmo assim temos o hábito do egoísmo que nos faz pertencer a um mundo paralelo, criando trilhas ou conexões que apenas levam às janelas que apontam para mundos vizinhos, deixando que a superficialidade tome conta do que deve na verdade se enraizar dentro de nós.
Aí vamos olhando para trás e notando que carregamos conosco um universo grande demais de sentimentos, de liberdades e prisões, e que somente no equilíbrio aprendemos a viver, mesmo quando do outro lado encontramos somente o espaço de uma partida...
E com esta visão as dúvidas crescem, talvez se multipliquem na percepção inicial, mas no fundo as dúvidas apenas mudam o foco, talvez revelando que daquilo que possuímos verdadeiramente já havíamos nos separado ou escondido em um lugar que pouco depois encontramos...
Só que mesmo assim a suposta perda vai deixar certos frutos pelo caminho, com floresceres que traçam linhas que pontilham nossas histórias e nos fazem aprender que a cada dia podemos ganhar e perder... mas por certo costume temos a mania de não ver que a suposta perda pode nos libertar...
Talvez assim possamos ir vagarosamente escrevendo nossas histórias com um foco diferente, não deixando que partidas se façam mais importantes do que as sementes que cada pessoa deixa em nossos corações, para que através da alma possamos regá-las e aproveitar melhor cada linha da história que nos acompanha e só faz falta quando nos esquecemos de nós mesmos...

sábado, 27 de abril de 2013

Encontrar em cada laço...

A felicidade existe porque formamos laços com alguém, encontrando em memórias advindas destes laços a razão pela qual eles se formaram, mas também é possível ver claramente que os laços que mais nos trazem felicidade estão em nossa essência, nos passos que demos até agora, naqueles que ainda virão, mas acima de tudo é possível ter a certeza de que os momentos mais felizes só são conquistados após percorrermos caminhos tortuosos...
Mas o que mais chama a atenção é que por muitas vezes as pessoas não procuram os laços mais felizes para deixar a alegria transbordar em suas vidas, elas preferem se esquecer de quem são, e aí perdem todo o vínculo com a alegria, com seus sonhos, com a oportunidade de ter ao lado quem valha a pena, pois se prendem ao que só passa e não deixa marcas felizes...
Talvez por isso muitos achem que a felicidade só existe no final de certos trechos da vida, no final das páginas escritas através dos dias, dos anos que já se foram e precisam ser relidos, mas no fundo estas mesmas pessoas desataram os laços porque não os queriam cultivar por medo...
E aí temos que observar atentamente que são os medos que nos deixam encontrar alegrias, felicidades, afagos na hora certa, companhias que encantam, que chegam a atravessar longos anos e até podem deixar que as histórias se somem para que venhamos a notar que durante o caminho o que semeamos é que nos permite encontrar o fruto da felicidade.
Então é possível rever que nossas histórias vão se recheando de frutos assim, que nos dão seu sabor único e inigualável, que futuramente tentaremos encontrar, mas assim como nosso dias não se repetem, pois cada momento feliz é exclusivo, assim como nossas almas e corações.
Por isso temos que aprender a lidar com as curvas do que chamamos de destino, até que possamos chegar a outros momentos em que a alegria foi pontuando delicadamente cada encontro significativo e trouxe-nos a possibilidade de ter de novo um encontro com a felicidade...
Mas mesmo assim existem pessoas que relutam em aceitar que tudo tenha uma duração, mas se nos habituamos com determinada situação ela perde a graça, não porque se desmanchou, mas porque conhecemos tão bem o que irá acontecer que já não olhamos para o ato em si com os mesmos olhos e desejos...
Só então podemos observar que a vida vai um pouco além do encontro com a felicidade, fazendo-a recheada de vida vivida e não apenas sobrevivida como muitos tendem a fazer, procurando que outras pessoas lhes tragam o que está em seu interior e que somente cada um pode encontrar quando se torna disposto a formar outros laços.
E com esta nova percepção muitas das nossas escolhas vão ter novos significados, para que tenhamos a compreensão das dádivas ganhas com o presente que se forma ao nosso redor continuamente, que escreve em nossa história o que deixamos sair do coração, da alma, pelos olhos, através dos sentimentos e de cada momento em que nossos esforços nos trouxeram tantas lições que aproveitamos todos os segundos de felicidade...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Em cada um dos presentes dias

De todos os presentes que ganhamos sempre há aquele que nos deixa mais presentes dentro do hoje, que faz com que percebamos que muito de nossa presença é reflexo de quem nos acompanha e nos deixa caminhar ao lado, fazendo do percurso algo maior, como se cada dia fosse um presente que se apresenta para que possamos presentear um ao outro...
E destes presentes que se conectam e formam nossas vidas é possível ver que futuros e passados se engrandecem diante do presente que nos une, deixando que nossas caminhadas de mãos dadas reflitam nossas almas quando nos olhamos nos olhos...
Então todas as presenças que trazemos conosco são maiores ainda se podemos parar por breves instantes e apenas apreciar um ao outro, deixando que os olhos falem e façam do presente o maior presente que temos.
Por isso tenho em meus vários presentes a sua presença, as recordações vivas dos dias em que o tempo se resumia a algo que nos permitia estar presentes na vida um do outro, percorrendo caminhos que nos levavam ao sol se pondo ou então às estrelas que iluminam as noites quando a lua não se faz presente.
Só que além disso temos que deixar as histórias se entrelaçarem para formar um presente, que até mesmo nas ausências é constante, sendo fruto dos sentimentos que cultivamos, das sementes que nos foram dadas e daquelas que entregamos nas mãos de alguém.
Mesmo assim temos que aprender com os mais diversos presentes que cruzam nossos caminhos, que vão aos poucos mostrando como nossas essências delineiam o caminho e formam paisagens que, quando sozinhos, não poderíamos encontrar...
E talvez assim possamos observar mais atentamente ao mundo que se fez presente nos dias em que tudo parecia misterioso demais, onde o atiçar da curiosidade parecia irresistível e nos fez olhar para dentro e notar que lá no fundo sempre teremos o que buscar e o que oferecer...
Mas para que isso aconteça é necessário que tenhamos compreendido as razões pelas quais tantos presentes presentes nas outras pessoas se encontram com nosso presente, virando definitivamente um presente ou se alojando em um passado que talvez não busquemos mais por ter compreendidos que certas histórias nos deixam de pertencer quando do outro lado não há mais ninguém presente...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Em cada um dos nossos laços

Dos laços que os momentos são formados é possível observar de forma dedicada o que nos chama a atenção, aquilo que atrai, que faz gravar em nossa história o que alguém semeou, que frutos foram compartilhados e quais destinos vamos seguir juntos...
Então tomamos para nós mesmos o que parece nos pertencer em cada laço feito, mas não devemos nos tornar ávidos pela posse... é preciso que o nosso não se torne apenas meu, mas que nos deixe formar laços que não se transformam em amarras ou consumam os demais caminhos...
E aí temos a certeza de que os laços vão se formando de maneira pura, com um toque único, de maneira a permitir que nossos dias ganhem linhas que sozinhos não teríamos, mas que só serão preenchidas quando nos tornamos verdadeiramente completos...
Mas isso também nos deixa olhar com mais calma a quem nos acompanha, assim como a quem acompanhamos, quais os sonhos que agora delimitam as pontas de laços que se entrelaçam sem muito aperta...
Por estes motivos é que os laços mais profundos e fortes se iniciam com os olhares, com os sonhos partilhados, através dos frutos que esperamos juntos para então colher... mas também vamos moldando outros caminhos ao deixar que eles mesmos se formem naquilo que de melhor oferecemos um ao outro...
Mas somente isto não seria o suficiente se não soubéssemos que também temos sementes que não germinarão, talvez pelo solo mais árido dos corações em que as deixamos, talvez porque tenhamos escolhido a estação errada...
Daí em diante também vamos observando que nos laços que se partem também ficam nossas histórias, pois se conectamos laços com todos também vamos levar conosco um pouco de quem por nossa vida passa, assim como quem fica nos deixa à vontade para ter dúvidas, receios e sonhos que iluminam os dias que virão...
Talvez assim possamos aprender a construir vagarosamente um futuro que já se desenha naquilo que plantamos anteriormente, nas ideias e lembranças que carregamos, de cada experiência que fez com que fossemos nós mesmos quando nos encontramos, sem precisar interpretar ou então iludir quem consegue acompanhar nossa caminhada de mãos dadas...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O fruto dos sorrisos

Todo sorriso que coloco em seu rosto é fruto das sementes que você deixou em meu coração, que florescem quando te encontro e te trazem para mais perto quando estamos longe, deixando evidente que nossos laços não são superficiais e que de cada momento que compartilhamos não há como definir um único como o mais importante.
A cada vez que nos encontramos e podemos nos sentir mais felizes é possível ver que o nosso caminhar conjunto vai além das linhas que traçamos em todas as direções, fazendo valer cada instante de proximidade ou de distância em que as lembranças encobrem as lacunas...
E por isso acabamos por caminhar em um ritmo que varia e não se perde, de forma a permitir que a pressa não se faça constante, bem como o breve repouso das mãos de um nas mãos do outro sejam completamente sinceros e puros.
Então os sorrisos que compartilhamos vão construindo nosso mundo particular, gravando os sonhos nas estrelas ou nuvens, deixando que horizontes se formem de maneira planta ou montanhosa, apontando para o sentido que passamos a dar às nossas vidas e principalmente à vida que agora chamamos de nossa.
Mas também vamos aprendendo a fazer deste universo particular um receptor do que nos cerca, deixando que novos mundos se conectem com o nosso, que criem raízes que nos ensinam a crescer e a lidar com os anseios que dão as nossas asas o impulso ideal...

domingo, 21 de abril de 2013

Lembranças a percorrer

Nossas lembranças são formadas pelos laços que nossos sentimentos proporcionam, de sonhos que passamos a dividir nos instante em que nos encontramos e passamos a caminhar um ao lado do outro.
E cada lembrança nos permite fortalecer os laços mais íntimos, deixando que nossas conversas nem sempre precisem de palavras, ou que ao caminharmos podemos ter em nossas mãos um vínculo que se completa com o encontrar dos olhos...
Assim vamos desenhando nas linhas da vida uma história que traz nas trocas de olhares o brilho que nos permite sonhar juntos, trafegando pelos caminhos mais longos com passos que se revelam acompanhar e deixar que haja sempre um novo horizonte a conhecer.
Por isso temos em nosso futuro um reflexo das sementes que deixamos pelo caminho, dos dias em que até a menor das conversas já fez o tempo valer a pena, criando mais e mais momentos partilhados mesmo quando apenas ficamos em silêncio conversando com olhares...
E aí os dias revelaram que nossos encontros, e até desencontros, foram vitais para o que construímos, para o que iremos deixar e também contemplar com o florescer do que plantamos, mas também deixa claro que ainda temos muito a semear.
Mas além destas percepções simplificadas é possível ver que nossas histórias não foram misturadas, pois se conectaram de maneira perfeita, com sorrisos e palavras que fazem as sementes em nossos corações vibrarem e germinar de tal forma que certas lágrimas servem para regar o que plantamos ao longo dos anos...
E assim nossa história vai passeando pelas estações, encontrando horizontes onde descansamos e contamos novamente um ao outro o que talvez não precise de muitas palavras ou que se revele maior enquanto os dedos se entrelaçam pelos caminhos que criamos e ainda percorreremos...

sexta-feira, 19 de abril de 2013

E nas linhas o revelar...

Linhas extensas nos dão a chance de fazer valer a pena cada instante ao lado de quem caminha conosco, gravando delicadamente muitas memórias que sequer necessitam de palavras, que se valem de gestos, dos sentimentos que aproximam almas e corações com a intenção de nos deixar mais à vontade para desfrutar desta companhia.
São nas linhas mais longas que guardamos nossas melhores histórias, como raízes que sustentam todo o nosso ser, de forma que possamos rapidamente buscar aquelas fontes de inspiração, deixando que nossas asas voem em conjunto, planando e velejando através dos ventos que nos permitem ir além das nuvens e tocar os solos dos nossos jardins.
E então levamos conosco aquilo que nos torna mais humanos ao fazermos de nossas histórias algo mais simples, de fácil caminhada, mas sem que a desistência surja, pois para vermos uma florada é necessário semear o que nos trará pétalas e não espinhos...
De certa forma vamos aprendendo a percorrer os dias com os passos que mais nos levam ao longe, que deixam o futuro se aproximar rapidamente ou então que nos afasta lentamente do que nos traz sorrisos, como maneira de nos dar um sentido maior às companhias que trafegam em nossos mares e até conhecem nossos jardins.
Por este motivo temos que olhar nossa história com novos olhos, de um jeito que a realidade não seja perdida, mas que também possamos aproveitar os dias ensolarados ou de sombras, pois o maior equilíbrio que se pode encontrar não está fora do nosso alcance e até nos sustenta quando precisamos estar a sós...
E assim as linhas que se doam para a nossa escrita vão ganhando detalhes que somente nossos olhos e corações podem perceber, de caminhadas a sós ou então acompanhados, de dias em que as nuvens trouxeram as chuvas para nossas sementes germinarem ou então quando o sol nasce para iluminar a nossa vida como uma obra que a cada dia se revela maior...

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Das asas e almas

De cada caminho levamos certas sementes que nos trazem novas memórias através das estações, por meio de um viver que não se resume a percorrer distâncias, mas envolve o quanto deixamos de cada sentimento naquilo que fazemos aos demais.
Das vezes em que nossos caminhos se conectaram todas foram importantes, assim como cada estação que se faz movimentar sucessivamente diante de nossos olhos, por meio do contato que temos, daquilo que sentimos e deixamos que mais alguém também sinta, revelando um compartilhar que não encobre os deslizes, mas nos deixa aptos a continuar a caminhada.
E isso faz mais sentido nos dias que se seguem, nos rumos que nos levam a encontrar horizontes diferentes a cada dia, mesmo quando já estamos familiarizados com a paisagem gravada na mente, porém deixamos que certos detalhes sempre apontem àquilo que não vimos ou que desejamos profundamente mostrar a alguém...
Então as mãos que se tocam sob cada situação também escrevem palavras nas histórias de quem nos acompanha, de quem se deixa navegar conosco e também permite que façamos o mesmo, para que nenhum horizonte fique mais restrito a um olhar, mas que sirva como um impulso ao que queremos compartilhar enquanto caminhamos em frente.
Só que mesmo assim tudo parece muito distante em certos dias, as intempéries fazem surgir elementos que antes ficavam à espreita das oportunidades, ao mesmo tempo em que melhoramos ao saber contornar o que talvez nos transformasse em algo que temos dentro de nós, mas que não nos define por completo.
E mesmo assim vamos desenhado em dunas os caminhos que nossos pés trilham, encontrando o sol ou então um luar, sem nos esquecermos das estrelas e das nuvens que também nos fazem perceber que sempre poderemos seguir para um lugar que irá renovar nossas energias.
Deste jeito também podemos olhar os defeitos que carregamos e nos deixam preparados para lidar com nossas habilidades, que também servem para que encontremos quem possa caminhar conosco, sem que haja um complemento ou que alguém se defina pela metade, mas sendo plenamente inteiros que encontram a melhor maneira de seguir adiante com qualquer tempo...
E depois dos dias mais longos e mais curtos aprendemos a reimaginar histórias que vivemos, tendo como premissa o viver de cada dia, não como se fosse o último ou o único, mas como a nova oportunidade que temos de deixar quem está ao nosso lado mais feliz ao termos em comum sonhos que deixam nos rostos de ambos os sorrisos que brotam das almas e nos fazem voar mesmo sem asas...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Enquanto cada sonho nos acompanhar

Em certos momentos os sonhos parecem se distanciar, ganhar novos impulsos para que fiquem mais completos, mais atraentes e que envolvam também quem permanece ao nosso lado das mais variadas formas, deixando muito evidente que nossas histórias não são escritas a uma mão só, mas que sempre teremos conosco quem percorre outros caminhos e se encontra unido a nós pelos laços e sentimentos...
E com isso nossos dias agregam novos sonhos àqueles que já navegam conosco, que deixam evidente que para içar velas é preciso ter a companhia certa, segurando em nossas mãos e tornando cada história muito mais profunda e aberta aos próximos passos.
Mas também vamos desenhando pelos mares dos sonhos os caminhos que nos deixam encontrar portos seguros que se ligam por afeições, com gestos que não são facilmente descritos, por sentimentos que fortalecem uniões até mesmo em intempéries que vivenciamos...
Só que somente isto parece não bastar quando temos dentro de nós muito a escrever pelas linhas que os dias nos entregam assim que acordamos, deixando-nos mais preparados a lidar conosco e a aprender com quem passa pelo nosso caminho.
Feito isso é possível também observar que muitas das lições não são aprendidas em segundos, pois são frutos que amadurecem enquanto aprendemos a caminhar, seguindo os sonhos, encontrando mais pessoas, fazendo com que estas pessoas se tornem contribuidoras do nosso aprendizado que lição após lição vai encaixando tudo e formando um vitral que passamos a exibir ao mundo por meio de quem somos em nossa essência...
Com isso temos a capacidade de olhar para os mesmos horizontes com um ar renovado, com percepções que antes não estavam ali e que só são possíveis quando entrelaçamos as vidas e deixamos pelo caminho um pouco de nós misturado com quem nos acompanha...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Nas histórias que se conectam

Quando nossos caminhos se cruzam é criado um novo universo, que formam laços que apresentam os sonhos de um para o outro, que vão desenhando nos jardins o que trazemos dentro da alma, repousando delicadamente as sementes que compartilhamos em um solo que se torna apto a deixar que nossas mais belas criações floresçam.
Isto revela que a cada nascer do sol vamos nos deixar conectar mais profundamente através dos laços que criamos, tendo em nossas ações aquilo que de melhor podemos oferecer, trocar e doar, mas também nos tornamos mais ligados em nosso íntimo, nas memórias que construímos, das recordações que ainda virão e dos passos que nos colocam neste presente.
Por isso vamos deixando que nosso oceanos particulares abram seus portos e recebam o que temos em nossas histórias que se ligam e não se separam, formando em nossa história conjunta mais e mais sonhos que desenham nos céus o futuro que encontramos.
E assim temos o cuidado de estar ali do lado quando um apreciar mútuo nos abre caminhos para que nós tenhamos todo o tempo disponível, para que façamos uma jornada que se torna infinita quando percebemos que deixaremos os melhores frutos ao longo da paisagem que nos cerca...
Mas aí também caprichamos mais a cada dia, não porque temos que ser obrigatoriamente melhores que ontem, mas porque aprendemos a fazer do nosso melhor algo que sustenta tudo o que fizemos, o que construímos diariamente, navegando e alcançando os portos seguros que estão em nosso interior e que nos brindam com sementes que futuramente germinarão e farão novas histórias se incorporarem às nossas...

sábado, 13 de abril de 2013

Lições do conviver

São nossos defeitos que nos ensinam a viver com os outros, que nos deixam aprender lições valiosas que nos dão suporte, fazendo-nos seguir em frente quando podemos ter ao nosso lado quem também reconhece que são estes mesmos defeitos que nos aproximam, que deixam com que os sentimentos aflorem, semeando em nossas qualidades a fonte de laços que não se desfazem.
Saber lidar com os defeitos não é algo simples, e por isso as lições ali contidas não são consumidas pelo tempo, pois valorizam as qualidades e nos deixam aperfeiçoar a quem somos, trazendo de nossas essências os laços que seguram as velas das embarcações que usamos para navegar e chegar aos portos que se tornam cada vez mais seguros.
E mesmo assim as imperfeições é que nos deixam mais aptos a alcançar um estado iluminado, que trazem dúvidas após encontrarmos respostas, que vão desenhando nas páginas individuais que carregamos as pontes que nos deixam estar com alguém mais...
Então nos dias em que nossos tais defeitos mais aparecem são os que vão nos trazer recompensas mais valiosas, colocando diante de nós quem mais nos fará perceber que os defeitos nos unem, não porque são comuns entre nós, mas porque todos podemos aprender o que verdadeiramente é valioso...
Mesmo assim muitos relutam em enxergar as oportunidades que cada defeito nos traz, como cada uma das incapacidades que carregamos conosco abrem portas para que nossa conexão com o outro seja plena, fazendo valer cada segundo, cada encontro, cada sonho compartilhado, até mesmo quando os laços que formamos já amadureceram e nos deixaram mais sábios...
Só que ainda assim temos que olhar para cada defeito com olhos de criança, não porque vamos deixá-los intactos, mas porque vamos aprender a viver melhor conosco e com os demais, assim como na nossa infância em que certas definições ainda não existiam e nos permitiam sonhar e viver em um mundo que não se escondia...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Retirar dos jardins

De cada caminho muito pode ser retirado, mas também precisamos semear o que nos trará uma conexão com a história que escrevemos todos os dias, que passam pelos caminhos como se já soubesse que ali cada linha seria tratada com a devida dedicação.
Mas são muitos os passos que nos colocam em lugares que visitamos regularmente para não perder o vínculo com nossas essências, formando raízes que dão a sustentação que precisamos, fazendo das forças que brotam mais do que mero impulso para voar mais alto...
Então temos que observar a maneira como as asas dos sonhos também precisam de repouso, deixando que nossa mente programe novamente outros roteiros, que as visitas não sejam vazias ao voltarmos ao porto seguro e nada de novo compartilharmos ou deixamos entrar em nossas vidas...
Aí muito do que fica escrito parece mudar de significado, é como se de repente todo o universo existente mudasse, criasse um deserto que consumiu nossas histórias, os vínculos que nos dão a certeza de um porto seguro, apenas por ter deixado que certas nuvens encobrissem o que verdadeiramente importa.
Mesmo assim os passos vão nos tornando mais abertos a compreender que nenhum jardim limita suas histórias aos seus domínios, pois seria egoísmo demais impedir que nada mais crescesse e se mudasse, ou que pudesse deixar suas sementes fugir na companhia dos ventos para colocar sorrisos em outras faces.
E deste modo cada caminho é percorrido quando ainda deixamos o coração viver, mesmo que ainda não tenhamos dado um passo, mas já sabemos que se quisermos entender melhor quem somos precisamos seguir e buscar conhecer melhor cada uma das estações e seus presentes que preenchem olhos, mentes, corações e sentimentos...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Um conjunto de laços

Segurar suas mãos fortalece os laços que criamos através de palavras e gestos, dos olhares que trocamos como forma de carinho e que por vezes trouxeram mais do que uma apreciação mútua, que construiu as pontes que nos deixar percorrer os mundos que antes eram individuais e hoje já se mesclam em nossos corações.
E assim vamos compartilhando caminhadas que nos deixam entrelaçar dedos, trocar sorrisos, fazer das estações um meio para que possamos seguir adiante, perseguindo e vivenciando sonhos, trazendo conosco lembranças que nos levam diretamente ao futuro...
Mas também ganhamos a chance de contemplar novamente um luar, um nascer do sol, talvez até as nuvens que por vezes nos dão gotas de chuva que regam nossos jardins para que as melhores sementes germinem e nos deixem prosseguir lado a lado.
Podemos também encontrar os laços que ainda não se formaram, que parecem nos distanciar um pouco e no fundo são laços que mantemos com as raízes de nossas essências, com aquelas características que nos dão a certeza das leves diferenças que nos unem mesmo quando distantes demais...
Rapidamente encontramos mais razões para nos mantermos em um percurso compartilhado que nos deixa certezas em cada uma das dúvidas que dividimos, fazendo de nossas experiências únicas a história que nos fez encontrar um ao outro...
Então vamos seguindo por caminhos que por vezes parecem fugir do alcance dos olhos, mas que na verdade estão nos revelando horizontes que nos fornecem as paisagens mais interessantes para escrevermos novos dias em conjunto...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Entre as histórias e um imaginar...

Às vezes nos pegamos presos aos pensamentos em que um certo se aparece para nos fazer imaginar o que teria acontecido ao tomar outro rumo, mostrando que nossas escolhas não são tão simples, tampouco mutáveis ou que venham a nos deixar seguir por um caminho pelo qual não poderemos crescer.
E com o crescimento vamos observando que por inúmeras vezes certas dúvidas pairam no ar, dando-nos a impressão de que havia um caminho a ser percorrido e que ficou de lado, mas no fundo sempre teremos esta impressão se formos incapazes de olhar às escolhas feitas e tomarmos para nós a posse daquilo que selecionamos.
Mas ainda assim podemos observar as histórias que não construímos como algo tão importante quanto o que foi escrito em cada uma das linhas que se somam diariamente para virarem a história que nós desenhamos pouco a pouco, um passo de cada vez, sem apressar ou demorar, tendo na exatidão sequenciada o maior trunfo que podemos carregar...
Deste jeito vamos traçando percursos que nos levam a encontrar sonhos que habitam a mente há muito tempo, tanto tempo que talvez não fiquemos apegados às datas, mas trazemos todas as lembranças ao presente como forma de presentear a nós mesmos dentro de um instante que se prolongou e que também parece não ter passado...
Mesmo assim criamos certos laços internos que nos aproximam do passado sem deixar que os presentes e futuros tenham se concretizado, fazendo da caminhada um campo florido e que se abre àquelas pessoas que tocam nossas histórias, independentemente do tempo em que isto acontece...
E aí podemos notar o quanto de tempo temos quando as histórias que carregamos se conectam com outras, trilhando por experiências e vivências distintas que nos mostram portas e janelas que não percebemos, fazendo de uma simples troca mais do que um passar e repassar de lições, gerando vínculos que agregam e podem nos fazer voltar a um tempo em que o hoje atual ainda não havia sido imaginado.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Expandir os caminhos

Por mais longos que sejam os caminhos sempre é possível percorrê-los tranquilamente quando cada um dos eventos nos faz perceber que sempre temos uma história que ocupa uma distância que foge aos olhos e nos revela que o primeiro passo nos torna aptos a prosseguir.
A cada dia os caminhos se tornam planos ou tortuosos, fazendo com que nossas histórias se tornam mais valiosas se pudermos aproveitar todas as experiências para ir além do agora, saindo em busca de sonhos que adormecem no íntimo e despertam quando atingimos o aprendizado necessário.
Logicamente isto parece definir que tudo já foi escrito e que apenas fazemos uma leitura do que vivenciamos, mas no fundo os sonhos só serão alcançados quando completarmos determinados trechos, colocando em prática as lições e por vezes olhando à história que carregamos conosco desde o nascer.
E seguindo em frente temos que colocar nossas asas na rota correta, e que por vezes nos acompanham enquanto velejamos até alcançar o porto que nos dá a chance de encontrar os territórios mais férteis para que as sementes que ali surgem com a finalidade de abrir novas portas...
Por isso é necessário aprender que cada caminho nos desperta e adormece, não porque o faz como maneira de abrir e fechar portas, mas dá a cada sonho o devido repouso quando o alcançamos e já nos coloca diante de outras caminhadas que nos levarão mais longe e farão dos jardins que encontrarmos o local ideal para deixarmos que os laços se formem.
Então cada laço só pode durar quando há uma conexão maior entre os dois lados, como se as próprias almas já estivessem prontas para seguir um caminho lado a lado, conectando-se de tal maneira que por vezes os sonhos se expandem mais...
Mas aí nos apegamos às escolhas como se fossem as respostas mais seguras e definitivas para aquilo que desejamos encontrar... talvez porque uma breve pausa seja necessária, talvez porque nosso maior desejo naquele momento seja perpetuar os sentimentos experimentados com a alma e o coração.
E deste jeito os dias já não parecem mais influenciar as distâncias como o fizeram anteriormente, pois o presente é tratado como a dádiva a qual nos permite contar nossas histórias do passado olhando para o futuro que nos espera ali no horizonte que nos reflete nossas almas e o que trazemos dentro de cada semente que germina no coração...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mais do que seguir e conectar

Encontrar respostas nos faz buscar novas perguntas, caminhar àqueles horizontes que ainda desconhecemos, revisitando percursos que semeamos, navegando prontamente e parando nos portos que fixamos, trazendo laços que nos acompanham e não nos prendem, pois foram formados durante voos que deram novos limites aos sonhos que conquistamos e se encaixam com aqueles que já habitam nossas mentes e dos que ainda virão.
Por isso, vamos deixando que as linhas preenchidas não sejam âncoras, mas são partes das asas que nos sustentam durante os voos mais altos e quando precisamos nos proteger, criando mais opções para um semear de sonhos que florescem quando estamos devidamente prontos...
E assim podemos velejar tranquilamente, visitar e revisitar os portos em que aportamos em corações que receberam as sementes dos sonhos que compartilhamos, dos vínculos que se tornaram laços e que servem como velas e lemes que nos direcionam por rios e mares de dia ou à noite.
Mas com isso também observamos que as estrelas que mais brilham apontam para o percurso que nos traz a capacidade de realizar algo maior com alguém do lado, que nos deixa evidenciar que nas mãos que seguramos há mais do que se pode exprimir com palavras, que gestos também parecem se tornar ineficientes quando requeridos rapidamente, mas que mais adiante formarão as conexões de maneira plena...
Isto também nos dá a possibilidade de olhar nos espelhos do mundo e encontrar reflexos que reluzem nosso interior e o que deixamos o outro semear em nossos corações, tendo criado um jardim tão múltiplo quanto possível, com emoções e sentimentos que povoam encontros e deixam os dias ainda mais iluminados.
Por isso mesmo é que cada resposta nos dá a chance de encontrarmos a nós mesmos em poucos segundos, que por incrível que pareça são anos de uma construção diária que não é percebida tão rapidamente, mas que se possui um ponto em que podemos nos conectar ao outro de coração e alma já abre espaço suficiente para não sermos apenas um eu que vaga, mas um nós que veleja e se entrega um ao outro...