quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Laços e caminhos

Caminhos são escritos conforme nossos passos nos levam adiante, abrindo-nos horizontes e deixando que por algumas vezes façamos algumas trocas durante os trajetos, conectando-nos àqueles que nos fazem companhia através dos jardins que passamos a dividir sem partir nossos laços...
A cada caminho cabe uma linha a ser preenchida, com idas e vindas que podem nos fazer olhar para as histórias anteriores e ver que conforme os passos são dados é preciso tomar em nossas próprias mãos as escolhas que nos trazem ao presente...
Por isso é interessante observar como cada uma das páginas diárias é influenciada e influencia as demais, como vamos deixando que nossos laços ocupem o valor real do que compartilhamos naqueles momentos, assim como vamos valorizar cada laço que se faça presente quando em um dado momento mais adiante recordaremos das lições que nos foram deixadas...
Talvez assim possamos aprender um pouco, do mesmo jeito com que vamos repassar muitas das lições àqueles que por nossos caminhos passam, criando laços, abrindo novas chances de reencontrar sorrisos que se eternizam em memórias que vão nos colocar num instante passado enquanto ainda caminhamos no presente, olhando para tantos horizontes quanto necessário, tendo nos sonhos o guia para as decisões e percorrendo as linhas que nos pertencem e nos fazem únicos, como cada laço da vida...

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Unicamente múltiplo

Viver é tão único quanto múltiplo, conectando-nos a histórias de outrem que nos permitem compartilhar mais do que instantes, pois ali são criadas lembranças que nos fazem viajar no tempo ao trazer ao presente cada recordação, assim como se vivêssemos novamente àqueles momentos...
A vida assume percepções únicas e múltiplas quase que simultaneamente, trazendo-nos recordações divididas com alguém e também as que nos colocam a sós, abrindo-nos caminhos que são trilhados e contemplados com o que de melhor podemos oferecer naquele instante...
E também é preciso observar que esta multiplicidade individual só existe através dos laços dos caminhos que se cruzaram, e que por vezes vão se encontrar novamente, em outras serão apenas leves brisas que estiveram conosco...
Mas não é só isso que ocorre, é interessante olhar para nossas histórias como linhas que se multiplicam e voltam a ser uma só, criando vias que nos fazem encontrar novos horizontes e também apontam para um porto que recebe um pouco mais de nós ao ali chegarmos...
Talvez por isso seja melhor não limitar ou expandir demais as percepções, pois assim sempre teremos com quem dividir nossas histórias ou apenas estar desacompanhados revivendo as lembranças que nos trazem até aqui...

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Caminhos conjuntos

Cada vida tem um caminho que se conecta a tantos outros quanto nossa viagem nos permite, saindo de portos nos quais nos fixamos pelo tempo correto, sem que isso nos leva a não mais voltar a lugares que sempre nos recebem bem...
Mas cada caminho é feito ao se caminhar em busca de sonhos que nos colorem as realidades que se gravam em nossas histórias, fazendo de cada página um tecido que vai cruzando tantas vidas que por vezes os laços formados já não carecem mais de pontos pontuais, pois passam a ser parte da história que construímos dia após dia.
E então muitas linhas se cruzam e formam histórias que desenham as vivências individuais e compartilhadas, levando-nos a velejar por sonhos que por vezes não nos pertencem diretamente, mas que vão formando laços com nossas vidas e nos revelam horizontes que apreciamos em conjunto...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Com cada encontro

Lembranças são feitas de histórias que nos ligam, que nos permitem carregar conosco alguém que esteve presente no instante em que gravamos as memórias que nos aproximam cada vez mais, deixando os encontros futuros tão interessantes como se fossem os primeiros, mas sem apagar o que construímos quando estamos lado a lado, mesmo quando apenas em recordações...
Isso faz com que nossas vidas fiquem cada vez mais unidas, entrelaçadas e repletas de caminhos com os quais nos formamos, trazendo a cada novo encontrar um estado único e puro, abrindo perspectivas que enobrecem e engrandecem ainda mais o que temos, mas do mesmo modo revela que há muito o que compartilhar e tornar nosso...
Sem esta percepção é difícil compreender que entre nós há mais do que encontros pontuais, é possível traçar linhas que nos colocam nos rumos necessários para que tenhamos o melhor de cada um a oferecer ao outro, não como mera citação, mas como um contínuo crescer que só se encontra nas almas mais jovens...
Inseparáveis momentos acabam construídos, memórias que nos deixam mais próximos e encurtam distâncias que se fazem presentes para nos preparar para os encontros vindouros, deixando-nos aptos a ter o que compartilhar, fazendo com que nossa história valha de tal maneira que por vezes não precisamos sequer usar palavras, pois certas companhias escrevem por nossas histórias quando somos capazes de nos tornamos melhores em cada encontro...

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mais do que aprender

Aprender é para poucos, pois na maior parte do tempo as pessoas não se deixam abrir para as lições que os oceanos trazem durante o velejar, assim como é preciso compreender que para aprender não é necessário errar...
Cada aprendizado da vida só é levado adiante por aqueles que estão preparados para receber, doar, absorver e deixar de lado tudo o que chega até cada um, mas conceber a simples ideia de que em certos momentos temos que deixar de lado algumas lembranças é inviável quando não se tem perspectiva de viver caminhando em frente...
E talvez seja preciso sair também dos comodismos diários que afastam os aprendizados e nos fazem congelar no tempo, deixando de aproveitar cada uma das trocas com os demais, abrindo mão de transformar os jardins conforme as estações e impedindo a nós mesmos de olhar um pouco mais adiante...
Só que mesmo assim o que parece mais fácil para muitos é um aguardar que não leva a lugar algum, como se houvesse apenas o interesse na eterna espera pelas não ocorrências, pelos não encontros e não aprendizados, criando barreiras para não precisar pensar ou sequer se perguntar sobre os rumos da vida...
Mas é assim que muitos vão desenhando pelas páginas diárias de suas vidas, é como se preferissem deixar em branco cada dia para não ter mais que se preocupar com o que passou ou até mesmo ter que criar ramificações quando algo já não está mais presente no futuro que se construiu após dado momento...
Por isso existem aqueles que carregam consigo o vazio da vida, pois não foram capazes de escrever por si próprios as suas experiências e optar por continuar uma jornada onde caminhos se cruzam para engrandecer um ao outro e fazer com que cada aprendizado valha a pena, sem que fiquem contabilizando as diferenças entre ganhos e subtrações, pois ao fazer isso acabam sempre perdendo por deixar de viver só para não acertar...

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dos laços aos horizontes

Quando as memórias nos levam a encontrar novamente a nós mesmos temos a certeza de que há mais alguém que naquele instante nos acompanha, que passa a fazer parte de nossas história e nos dá a chance de reencontrar futuramente, assim como os laços que se transformam em portos seguros nos habilitam a criar raízes que não nos deixam a sós quando temos o que recordar...
Cada história que se conecta com a nossa própria dá a cada laço formado mais do que a mera amarra a qual muitos se referem, é um estímulo ao viver que nos permite vivenciar inúmeras histórias e torna o que sentimos muito mais profundo.
E assim vamos desenhando pelas histórias conforme caminhamos e gravamos em nossos laços os sentimentos que desembocam em lembranças que nos permitem sorrir em momentos inesperados...
Talvez por isso somos surpreendidos em certos dias com o que nos traz boas lembranças, que nos faz olhar para o nosso interior e ver que o recordar é um ato que floresce nos jardins que se permitem viver, e ao qual poucas pessoas se habilitam verdadeiramente...
Com isso é possível ver em cada memória que laços não nos prendem, mas nos dão sustentação quando os mares velejados parecem maiores do que o previsto, transformando-se nos portos seguros que viajam conosco através das lembranças que geram histórias e nos abrem novos horizontes...

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Nas frações do tempo

As frações de tempo que nos permitem formar laços desenham pela vida através dos dias em que nossas memórias nos levam às mesmas emoções que apontam para novos horizontes a trilhar juntos.
Mas mesmo assim vamos encontrar frações que se estendem por longos períodos de tempo, que nos mostram que a cada encontro nossas histórias vão se conectando cada vez mais, vão formando breves capítulos que culminam em longas horas compartilhadas...
E é aí que deixamos de viver uma história para ligar nossas almas em cada encontro, deixando que o viver daquelas frações se una às histórias de cada página através dos tempos que ainda dividiremos em comum...
Só que também é preciso olhar para cada laço e permitir que ele permaneça intacto ou que seja descartado, que fique tão vivo quanto nós mesmos ou que encontre novas histórias em outros portos, pois nem sempre teremos conosco tudo o que por nossa vida passa, mas mesmo assim manteremos as histórias presentes nos diversos presentes a que seremos agraciados...
Por isso é vital compreender que o fracionamento das histórias é feito através dos laços que pontuam nossas experiências, que vão nos mostrando jardins diferentes e também nos deixam voltar àqueles que aceitaram melhor nossas raízes...

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O semear dos dias

Parar para pensar sobre quais sementes deixamos na vida dos outros é essencial à vida que fazemos por nós mesmos, indo além dos meros encontros e permitindo que hajam laços que floresçam continuamente, dando a cada jardim um pouco mais de cada um ao mesmo tempo em que as sementes ali unidas também contarão histórias que se conectam às inúmeras vividas diariamente...
E então percebemos que o florescer de cada dia é a contínua escrita das histórias que vivemos para compartilhar e até mesmo guardar apenas para nós mesmos em dados momentos, criando linhas que vão desenhando pela vida os passos que nos permitem fortalecer os laços com o que nos torna melhores...
Só que ainda assim vamos nos deparar com momentos em que certas sementes não germinarão, pois não nos foram entregues de boa vontade, tampouco vieram de solos aptos a permitir a vida de quem se permite viver e assim se assemelham mais a obstáculos do que a chances de escrever novas histórias...
Mas também é preciso que nós mesmos não sejamos distribuidores daquilo que não floresce, e aí vamos começar a notar que por vezes o fizemos, mas também é certo que se pudermos aprender mais sobre nós mesmos não iremos esvaziar as páginas de cada dia, do mesmo jeito que poderemos tomar as lições vindas de alguém ou de nossa essência para tornar o viver verdadeiramente vivo.
E isso nos faz entender melhor como os laços vão florescendo ao longo dos caminhos, como muitos jardins vão se conectando de forma tão profunda que suas sementes passam a pertencer àqueles que puderam fazer parte dos breves instantes compartilhados em uma vida que não se consome ou limita apenas a um único dia...

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O tempo dos laços

Há caminhos que nos permitem encontrar laços que nos permitem trazer ao presente memórias que ficaram guardadas e nos mostram as lições que mais precisamos, do mesmo jeito com que vamos desenhando lições através dos laços que se permitem ter entrelinhas que unem histórias e vão delineando os presentes de cada dia presente, mesmo quando estamos distantes.
Mas além disso é possível olhar mais para dentro de si quando encontramos os laços durante a jornada, como se a presença de uma pessoa mostrasse que ainda há mais para escrever em conjunto, mais a compartilhar e verdadeiramente viver...
Só que isto chega a ficar submerso nos mais variados presentes do presente, nas histórias que vão sendo gravadas em cada um de nossos dias e que geram sombras no passado...
E então estas sombrar vão escondendo um pouco das histórias vividas, mas quando ainda temos a capacidade de viver não as enterramos por completo, pois nem todas são sementes de um futuro interessante e que nos mostra o que viver...
É por isso que cada dia é fundamental para entendermos o que nos fornece sementes aptas a marcar presença em nossas vidas e o que já não pode mais germinar por estar recheado de ausência de viver...
Também é necessário entender que nossas vidas são dignas de memórias quando certos laços se formaram, de um jeito único e que faz entrelaçar histórias que encontraram um momento em comum para compartilhar presentes que já se encontram em passados e fazem um futuro...

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Em cada uma das grandezas

Quão grandes são os presentes aos quais nos ligamos ao formar laços que nos levam a destinos que se somam às histórias que já carregamos conosco, ligando-nos a nós mesmos e ao que nos permite ter uma essência que é formada por somas de lições que vão pouco a pouco se gravando em nossas vidas.
Mas mesmo assim é preciso entender que todo o tamanho da vida é referente àquilo que vivemos e como formamos laços, com caminhos que nos colocam em portos que se abrem como fontes de novas experiências e com novas possibilidades que se alinham com os dias que virão...
E também é necessário trazer para as nossas histórias os novos ares que vão desenhar pelas páginas seguintes os dias onde cada ação fez com que pudéssemos ter a vida devidamente vivida, em um presente que nos mostre a ligação plena do passado e futuro sem precisar apagar o que já foi escrito, pois aprender é parte da história que nos faz seguir pelos mais diversos caminhos sem perder a essência que nos permite ser quem realmente somos...

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Linhas tão tênues

São tênues as conexões das linhas que desenhamos através das histórias que se somam em nossas vidas, que nos dão o direcionamento através de lições que são compartilhadas e mostram como cada experiência dividida traz às histórias envolvidas mais do que meros momentos comuns...
Mas é preciso observar com atenção as formas como as linhas vão delineando os acontecimentos continuamente, como se os estivessem protegendo sob redomas que criam raízes e nos deixam aproveitar melhor cada dia...
E mesmo assim é necessário entender que as lições também criam raízes que não são inicialmente notadas, dando-nos a chance de seguir para outros mares e poder retornar àqueles portos conhecidos que se conectam conosco pelas mesmas raízes das histórias de cada um dos lados...
Também é evidente que estas raízes são fundamentais para a sustentação de nossas essências em dados instantes, e que estes mesmos momentos parecerão maiores do que são, mas que no fundo foram alvo de uma atenção maior por causa das perguntas que surgiram e precisaram de mais tempo para serem respondidas...

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dias tão presentes

Muitos presentes se formam no presente em que certezas e dúvidas se unem, comunicando-se através dos dias que vivenciamos cada experiência que torna nossas histórias únicas e entrelaçadas com tantas outras que por vezes parecemos viver inúmeras vidas ao mesmo tempo...
E então as incertezas tão certas vão desenhando leves traços que futuramente se transformarão num porto seguro, ao qual trará tantas lições que por breves instantes nos sentiremos um pouco sábios por ter encontrado determinadas respostas.
Mas só isso não fará com que os presentes do presente se apresentem de forma tão presente na vida daqueles com os quais mantemos laços, pois as percepções, assim como nossas histórias únicas, vão desenhar em nossas páginas experiências que se ligam às anteriores de forma diferente, criando uma rede que nos habilita a individualidade histórica e que ao mesmo tempo nos deixa tão próximos daqueles com quem mantemos laços mais fortes que talvez seja possível afirmar que ali formamos uma única história.
Só que ainda assim é possível encontrar nas histórias dos demais o que por vezes pareceu nos pertencer, ou até mesmo nos fez refletir melhor sobre os caminhos que tomamos ao fazer a escolha que nos fez aprender e até mesmo ensinar...
Talvez por isso os dias não se repetem de forma integral, mas podem contar com detalhes que nos mostram que estas histórias diárias vividas nos pertencem e nos formam desde a essência, além de nos deixar encontrar as lições que mais precisamos e que por vezes não compreendemos de maneira imediata, pois até mesmo isto nos daria a impressão de que tudo parece se repetir, quando na verdade as similaridades nos acompanham, mas com certos detalhes que nos colocam em meio à história que escrevemos dia após dia...

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Esperas diárias

Muitas das esperas diárias são caminhos que aos poucos vão se revelando e tornando mais sólido aquilo que encontramos, deixando-nos prontos a desfrutar dos dias em que nos fazemos presentes ao saber aproveitar o que chegou até nós, ao mesmo instante em que no próximo horizonte já se apresentam as lições que se somarão às essências que já trazemos conosco...
A cada novo dia muitos caminhos se apresentam, muitas esperas se tornam concluídas, muito do que nos faz seguir adiante é absorvido e mesmo assim vamos continuar aprendendo enquanto estivermos presentes em cada um de nossos presentes que já se tornaram um passado ou ainda são futuros...
Mas tudo isso não fará sentido se deixarmos de lado tudo o que já vivemos, pois cada experiência só pode ser encontrada nas lembranças que carregamos e distribuímos ao longo da jornada, pois o entrelaçar de caminhos com aqueles que por nós passam é vital para compreender as razões que nos levam a seguir acompanhados e sozinhos até os horizontes que nascem a cada dia.
Só que mesmo assim muitos não compreendem que os dias não se repetem, tampouco se assemelham com tal precisão que podem ser vistos como réplicas do ontem neste presente em que nos encontramos, pois mesmo quando tudo parece igual há diferenças que apenas o viver plenamente nos mostra, deixando então que todas as nossas raízes se aprofundem e espalhem enquanto sustentam quem somos em essência...
E talvez por isso cada dia é tão distinto dos demais quanto possível, pois durante a vida há momentos em que a suposta monotonia é reflexo da capacidade de nos conhecermos cada vez melhor, de não tomarmos destinos que não nos pertencem e ainda assim saibamos quem somos...
Mas além disso é necessário saber que nossas raízes também podem se transformar em âncoras que nos impedem de viver, principalmente quando passamos a não mais visitar os portos seguros e os novos que surgem por termos uma certeza que nos apequena por fazer com que pensemos que já sabemos tudo o que é para ser sabido e não mais semeamos o nosso melhor nos terrenos que encontramos ao nosso redor...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Reencontrar caminhos

Revisitar caminhos é natural quando se aprende algo, quando nossas conexões com a história que vivemos é feita, recriando momentos que nos acompanharão continuamente e deixarão os dias seguintes tão interessantes quanto os já passados e do presente, desde que saibamos olhar ao redor e compreender que cada caminho é fruto dos passos que escolhemos dar a fim de aprender mais e talvez até ensinar algo a alguém...
Por vezes é necessário encontrar novamente um caminho que nos foi apresentado e percorrido, não como maneira de minimizar a vida, mas ter a certeza de que as lições ali contidas são maiores do que algumas experiências vivenciadas.
Só que para chegar neste ponto é preciso ter vivido de maneira plena, criando as raízes que nos darão suporte no futuro e que permitem que no hoje tenhamos a base ideal para fazer as escolhas que nos levam a caminhos conhecidos e desconhecidos rechegados de oportunidades de se aprender...
Mas isso tudo só poderá funcionar quando nossas essências não se prendem a um único porto seguro, pois na vida temos que entender que sempre ampliamos nossas experiências ao tomar conhecimento de que o nosso espaço conhecido cresce com nossos aprendizados de mão dupla...

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Tempos e caminhos escolhidos

A duração do tempo percorrido em uma certa direção faz com que nossas histórias ganhem novas linhas que se entrelaçam com as demais, conectando-nos àqueles que por nós passam e resolvem ou não permanecer na nova história que construímos após o encontro, deixando espaço suficiente para que nossas decisões venham acompanhadas de lições que são ou não compartilhadas, visando sair das linhas retilíneas que se apresentam a quem desiste de viver em tempo...
O tempo que passamos numa direção é fruto direto do que deixamos um pouco de lado, daquilo que não nos atraiu o suficiente e se fez mais duradouro até alcançar a nossa escolha, do mesmo modo com que se revela não pertencente a nós mesmos por sair do rumo a que estamos ligados através de nossa essência.
Mas mesmo assim tudo sempre dura o tempo ideal, seja para nos ensinar, seja para nos deixar um desejo de voltar àquele mesmo instante, abrindo-nos a chance de reencontrar quem nos acompanhou ou apenas deixar fluir o tempo que nos traz aprendizados quando sozinhos...
E é aí que por vezes os caminhos parecem nos desafiar ainda mais, sempre ao lado de um tempo que nos parece longo ou curto demais, que nada mais são do que percepções que só ganharão esta definição após o ocorrido, criando um estado estático do que é corrente e não nos permite parar de viver, nem mesmo quando passamos a seguir um caminho que já não nos apresenta mais opções para escolher ao lado...

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O conhecer de cada passo da nossa história

Os passos que formam os caminhos que trilhamos nos conectam às histórias que construímos ao lado de alguém, dando forma e conteúdo às experiências que vão preenchendo as páginas que ganhamos a cada novo dia, ao mesmo tempo em que criam raízes que se ramificam por toda a história que nos une àqueles que também nos permitem permanecer presentes em suas histórias trilhadas ao longo da vida...
E nos mesmos passos que vão desenhando pelas linhas e horizontes que encontramos há mais do que marcas que se apagam, pois nossas histórias são continuamente expandidas conforme caminhamos e também são levadas a outros lugares na figura daqueles que por nós passam.
Só que mesmo assim cada dia é tratado como único e sem ligação direta com os demais, fazendo-nos colocar pontos em histórias que não param de crescer e se manter vivas, dando a impressão de que é possível deixar para trás espaços já ocupados como se jamais tivessem sido preenchidos...
Mas também é necessário olhar como as nossas histórias vão se moldando a cada dia, como se fossem oceanos que apresentam os portos seguros que precisamos e nos fazem velejar novamente às histórias que nos acompanham por muito tempo, abrindo-nos os olhos e colocando mais do que palavras vazias nas linhas que preenchemos diariamente...
E talvez assim consigamos olhar para as nossas histórias sem querer apagar o que vivemos, mas ainda assim temos que contar com a chance de permitir que alguns portos já não sejam tão visitados quanto anteriormente, demonstrando um crescimento que vai além do momento em que se percebe para se tornar maior do que se pode definir em palavras, sem que isso nos leve a apagar um pouco de nós...
Por isso as histórias que nos formam na essência são maneiras de ligar caminhos que por vezes não precisamos trilhar, alcançando mais do que um acomodar de palavras nas linhas que nos são oferecidas, deixando claro que por vezes todos os que cruzam nossos caminhos também vão poder levar consigo as histórias que por determinadas vezes imaginamos ter posse exclusiva sem saber que desde a essência temos ligação com momentos que nem chegamos a conhecer...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Linhas que nos acompanham

Tudo o que deixamos na vida de alguém é o que nos liga de uma certa maneira, é o que permite que tenhamos lembranças que vão desenhando pelas páginas de nossas histórias conforme caminhos juntos, dando-nos a chance para conhecer melhor as histórias que não teríamos encontrado ao seguir numa direção diferente daquela que nos permitiu caminhar lado a lado...
Mas ainda assim temos muito o que dividir e a trilhar em caminhos que não se tocam diretamente, do mesmo modo com que o fizemos antes e como faremos para ter em nossas linhas as histórias que compartilharemos em breve...
Só que também temos que observar atentamente o que nos trouxe a conexão que hoje parece insolúvel e faz com que nossas histórias fiquem ligadas por aquilo que compartilhamos quando juntos, abrindo caminhos para sonhos que nos ligam ainda mais e fazem com que os passos seguintes nos deixem unir as vidas individuais que foram se somando pouco a pouco...
E além disso vamos compreendendo que nossos destinos apontam para horizontes que por vezes já havíamos observado e não tínhamos interesse em conhecer tão rapidamente, apontando novamente para um tecer de histórias que nos faz notas quantos portos seguros conectam as linhas que se encontram preenchidas pelas palavras que formam as vidas que escolhemos...
Talvez por isso seja tão interessante olhar como o tempo faz com que as linhas mais tênues se reflitam nos futuros que se somam na construção do presente que nos cerca, que nos oferece a oportunidade de entregar um pouco mais de nós mesmos àqueles que conectaram suas histórias às nossas e vice-versa, sem que seja necessário parar o tempo da vida para verdadeiramente viver com quem sabe nos acompanhar...

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Somas semeadas em histórias

Quando caminhamos lado a lado somamos histórias que usufruem de nossas essências, que criam novas chances para que os horizontes futuros reflitam o passado do presente que estamos construindo e ainda assim nos deem razões para continuarmos as jornadas que nos permitem viver...
Mas mesmo assim temos que saber que as nossas histórias vão se conectando e formando uma história em que cada momento é fruto daquilo que escolhemos plantar, sozinhos ou não, tendo nas formas de se encarar o tempo uma classificação que deixa os tons de passado, presente e futuro iguais e diferentes ao mesmo tempo, abrindo caminho para que os nossos laços não virem objeto de renúncia pela incapacidade de aceitar o viver...
Só que mesmo assim os caminhos que desenhamos não são definidos por começos ou fins, tampouco são eternos meios trancados entre o nascer e o morrer, abrindo-nos a chance de compreender que nossa história sempre é parte da história de quem passa por nossas vidas e permanece por instantes que nos fazem aprender e melhorar...
Outra coisa interessante é a forma como a própria vida vai nos colocando em caminhos que nos deixam aproveitar os frutos das lições, independentemente do tempo em que os tenhamos colhido, assim como as sementes sadias que por vezes desprezamos vão florescer em jardins que em breve visitaremos e até mesmo iremos escolher para semear o que de melhor há em nós sem se arrepender...

segunda-feira, 7 de abril de 2014

As linhas dos jardins que nos ligam

Todas as linhas da vida nos mostram o quanto estamos conectados um ao outro, como fazemos para que nossas histórias permaneçam ligadas e mesmo assim vividas de maneira individual com as conexões que nos tornam iguais e diferentes ao mesmo tempo, que nos deixam desenhar livremente pelos jardins que cultivamos e abrem novos caminhos que iremos trilhar juntos...
Em cada uma das linhas que compartilhamos há uma história que contempla nossas escolhas conjuntas que apontam para um destino que nos fará compreender as razões pelas quais resolvemos caminhar lado a lado, mas mesmo assim as dúvidas que surgem vão nos mostrando que todas as decisões vão modelando as linhas conforme nossos passos gravam nos solos as marcas que demonstram o quanto nos dedicamos a compartilhar...
Mas mesmo assim é preciso olhar mais adiante para entender o que nos permitirá continuar a jornada em conjunto, o que nos forma em essência e como mesclamos nossas histórias diariamente, com que caprichos vamos cultivando nossas melhores sementes e como os rios ou mares navegados nos concedem portos seguros que vão estender nossas histórias e fazer com que os dias valham cada segundo.
E é assim que os dias vão moldando nossos passos seguintes, nos deixando aptos a encontrar nossos sonhos quando nos deixamos levar pelos passos que até agora nos colocaram sempre no presente mais vivo e que permite que tenhamos uma história a contar e dividir...
Só que isto também nos faz observar mais profundamente as razões que nos levam a escolher um caminho que nos presenteia com as melhores companhias ou nos deixa a sós por breves instantes, revelando uma necessidade de equilíbrio que se transforma naquilo que alcança o outro e permite que, de uma certa forma, tenhamos gravado na vida de alguém as mensagens precisas de quem somos, carregando também um pouco de quem já fomos e de quem seremos num encontro futuro...
Talvez assim seja possível observar que as linhas que preenchemos juntos vão se ligando as demais de tal forma que em certos momentos já não podemos mais ser separados, pois o que ali escrevemos não existe sem a outra parte e é assim que a maior parte de nossa história é escrita e passa a ser o que nos move adiante e abre a oportunidade para que a cada encontro sorrisos brotem das sementes que há muito deixamos no jardim um do outro...

quarta-feira, 26 de março de 2014

Das linhas às raízes da essência

Todas as linhas da vida são compostas por conexões que desenham por entre as páginas gravadas em memórias que permitem que nossas essências se mantenham vivas, com breves retoques que a própria vida nos oferece e abrindo sempre uma outra linha quando nos encontramos com alguém que passe a caminhar conosco formando histórias...
Mas não é só isso que surge de um conectar de linhas, é preciso olhar mais adiante e compreender que todas as uniões são reencontros vindouros e passados, que construíram o presente ao nos oferecer mais do que meras presenças, pois deixamos que nossas trocas se perpetuem durante aqueles instantes e também quando já não estamos mais um ao lado do outro...
E é por isso que todos os dias são passíveis de encontros e afastamentos, de dúvidas certas em meio às diversas possibilidades, de aprendizados que nos fazem desenhar algo que talvez não imaginássemos conseguir e também nos oferecem a chance de retomar um caminho quando nos afastamos de quem somos.
Só que mesmo assim é preciso compreender melhor a si próprio, fazer uma viagem às essências que hoje nos formam e permitem que tenhamos chegado até aqui através dos passos que escolhemos dar, do mesmo jeito que por vezes nos deparamos com um lugar que não permanecerá em nossas vidas...
Talvez por isso as dúvidas sejam as maiores certezas de parte da vida, pois nossos próprios questionamentos vão nos levar ao encontro de lições que por vezes deixamos de lado, por outras nos serão entregues por quem grava seus passos junto aos nossos...
Mas como é de se esperar há também os caminhos que vão delineando o reflexo daquilo que somos em essência, comprovando que somos como sementes que não fogem de um caminho já trilhado anteriormente, colocando em nossas escolhas um pouco mais das influências que já trazemos antes mesmo do nascer e que poderão ou não deixar os jardins que cultivamos atraentes...

quinta-feira, 20 de março de 2014

Linhas que conectam histórias

As linhas que nos conectam desenham os caminhos que percorremos e quais horizontes serão vistos a seguir, colocando cada passo num instante que vai escrevendo em nós tudo o que permite manter os laços vivos que demonstram como nossas essências se unem e abrem espaço para que em nossos percursos individuais também exista a conexão que nos revela que diariamente não podemos escrever a nossa história sem as linhas que nos permitem ter em nossa vida quem a pode complementar...
A cada novo trajeto é preciso notar que os laços que formamos tecem as histórias de maneira contínua, com dúvidas e certezas que permeiam os acontecimentos, que nos deixam parar para refletir ou seguir adiante, colocando sob nossos pés o solo que se transforma em nosso jardim quando sabiamente conseguimos cultivá-lo, mas que nem sempre recebe as sementes ideais advindas daqueles que por breves momentos cruzaram nosso caminho...
E também é fato que por vezes as nossas sementes não são ideais para as outras pessoas, o que nos mostra que os jardins que se conectam não se separam em nossas histórias individuais, pois sempre traremos um pouco do outro em nossa vida, do mesmo jeito que estaremos presentes nas histórias dos demais.
Só que isso tudo parece pairar na superfície dos mares que velejamos, mas quando paramos para observar como nossas histórias são enraizadas é que nos damos conta de que cada dia não é uma linha retilínea a seguir, mas um labirinto aos olhos dos outros...
Talvez por isso as nossas conexões sejam representações das interações que mais marcam as vidas em contato, confirmando que todas as dúvidas e certezas habitam os jardins corretos quando observamos que nossa vida é escrita por nossas mãos e daqueles que escolheram permanecer ou não ao nosso lado por outros instantes...

sexta-feira, 7 de março de 2014

No final das linhas das lembranças

Os melhores momentos da vida não se tornam curtos quando suas lembranças retornam a nos fazer sorrir, criando um vínculo mais íntimo com nossas essências e mostrando que o tempo em si sempre passará por uma análise posterior que gerará uma classificação muito apequenada diante do viver e encontrar nas alegrias pontuais a felicidade para continuar a vida...
E mesmo assim muitas pessoas parecem se apegar demais às durações pequenas da percepção daquele momento em especial, como se não pudessem mais lembrar que todas as linhas da vida são preenchidas com lições que nem sempre terão um gosto adocicado, relevando-nos que por vezes teremos que provar algo amargo para então nos colocarmos novamente de pé...
Só que também é evidente que poucas pessoas serão capazes de olhar para as próprias vidas e deixar de notar o que lhes foi agraciado, pois prenderam-se demais ao que consome atenção e não leva a lugar algum ao invés de aproveitar cada passo da vida para deixar que seus laços os levassem ainda mais longe na conquista dos sonhos.
E talvez por isso muitas pessoas se deixem parar por não conseguir mais encontrar as alegrias passadas, ainda mais quando se amarram ao que já não traz mais aprendizados e viram reféns de amarguras em detrimento às alegrias que as permitiram caminhar até o presente, ignorando suas próprias histórias ao não olhar como cada laço da vida é repleto de uma gama quase infindável de sentimentos e experiências que vão desenhando nas linhas que se apresentam a cada dia que dá ao presente um tom de presente...
Por esta razão é que a vida não é um trecho retilíneo e sem paisagem ao redor, pois assim seria altamente inerte às nossas histórias, não nos deixando buscar outras linhas para percorrer, dando a cada laço um tom diferenciado ao mesmo tempo em que nos permite abraçar as alegrias que pontuam a felicidade sem ignorar os momentos em que a tristeza se fez presente...
E é assim que os dias vão se conectando e mostrando que tudo o que nos faz relembrar as alegrias é maior do que os desafios que surgem, da mesma maneira com que as tristezas vão nos colocando novamente no caminho de conquistas que farão dos sorrisos uma demonstração das novas alegrias alcançadas, sem que tenhamos que esquecer quem somos e como cada página de nossas histórias não é marcada por um final, pois todas as linhas podem até acabar com pontos ditos finais, mas também são estes pontos que nos dão a chance de escrever novas linhas mais uma vez...

quinta-feira, 6 de março de 2014

Linhas tênues de lembranças

Existem linhas tênues que vão moldando os laços que formamos ao longo da vida, que criam oportunidades para que nossos jardins voltem a florescer e tragam também novas floradas diferentes, abrindo-nos a um universo que anteriormente não conhecíamos, mas que também nos oferece a chance de entregar a quem nos acompanha mais do que histórias meramente pontuais...
Os laços da vida vão desenhando pouco a pouco quem nos tornaremos mais adiante, do mesmo jeito que as sementes que germinam e nos devolvem o fruto do qual surgiram anteriormente, deixando bem explícito que o mundo que encontraremos é mero reflexo daquilo que fizemos anteriormente...
Mas ainda assim é possível encontrar quem não saiba cultivar o que lhe é entregue, e talvez todos passem por isso em meio às tempestades que passam pela vida ao mesmo tempo em que trazem as chuvas para tornar o florescer futuro viável.
E também é fato que cada caminho que trilhamos vem de dentro daquilo que de melhor temos, e este melhor é o que nos preenche e alcança o mundo em meio aos olhares alheios que nos darão a chance de ter ou não mais um laço a formar...
Só que mesmo assim os dias não devem ser prisões de tempo para o cultivar dos jardins como muitos o fazem, deixando para trás as experiências e histórias que nos dão dúvidas tão certas que abrem tantas possibilidades futuras que por vezes precisamos parar um pouco para olhar mais a fundo se as nossas escolhas irão ou não crescer corretamente...
Mesmo assim tudo o que semeamos vai levando muito do que realmente somos, tornando-nos mais fortes sem precisar apagar as delicadezas da vida, gerando olhares que vão além de palavras e palavras que levam ao olhar, tendo dúvidas, certezas, vidas, histórias e tudo o mais que nos permite dar a cada laço um momento marcante e recheado de encontros que provocam sorrisos até mesmo nas mais distantes lembranças...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cada escolha alimentada

Aquilo que alimentamos diariamente é parte do que aprendemos a cultivar e distribuir, de dias de aprendizado em que cada lição foi uma soma e não se deixou perder pelos inúmeros caminhos que poderíamos ter trilhado e onde as dúvidas mais certas nos dão a chance de olhar mais adiante e reconhecer qual percurso nos trará a fonte ideal de histórias que nos farão seguir as escolhas essenciais e que formam laços...
Os dias nos apresentam diversos caminhos pelos quais não iremos trilhar, ao mesmo tempo em que vão formando as condições a partir dos nossos gestos para criar um ambiente favorável ao aprendizado que nos faz cultivar um jardim repleto de laços...
Mas mesmo assim é preciso observar atentamente que nossos caminhos não se iniciam com nossos primeiros passos, mas são continuamente conectados a tantas histórias que os laços formados vão delineando histórias que tecem uma espécie de teia que conecta fatos, acontecimentos, lembranças e desejos delicadamente.
E é assim que os dias não acabam porque um período de tempo passou, pois a linha contínua da vida nos faz caminhar por lugares sem ir apagando o que já se conhece, preferindo nos mostrar que todas as experiências e lições se colocam à nossa disposição para ir além do hoje sem perder o contato com o passado ou o futuro.
Só que mesmo assim é preciso ter consciência do que alimentar, daquilo que nos dará a chance de olhar para trás sem vontade de voltar ao ponto que já não faz mais parte das nossas escolhas, do mesmo jeito que este desejo não deve dominar os dias seguintes por apenas ser uma possibilidade não efetivada, criando-se então um outro destino que não foi percorrido anteriormente por não parecer mais atrativo...

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ao escolher caminhos para percorrer

Há caminhos que não frequentaremos em momento algum, sendo que por vezes nos pegamos imaginando quais seriam as diferenças se os tivéssemos trilhado e nos esquecemos que as histórias não vividas sempre nos reservam tempo para viver aquilo que nos constitui, que nos dá a chance de imaginar como seria a vida se por vezes escolhêssemos a outra ramificação que se apresentou, do mesmo jeito que devemos tomar para nós mesmos as linhas que desenhamos e os laços que formamos...
Todo caminho pode ser percorrido e fará com que nossa história ganhe nuances que também nos mostram os horizontes que não conheceremos, revelando a nós mesmos que toda escolha que forma laços duradouros é maior do que aquilo que não esteve conosco.
Mas ainda assim muitos acham que deveriam ter feito outras escolhas, esquecendo-se de que desta maneira irão apagar quem são hoje, deixando para trás tudo o que fizeram e eliminando as alegrias e felicidades que encontraram para tentar capturar o duvidoso...
E assim é possível olhar também para os horizontes que ainda não conhecemos e para os quais nos direcionamos, acompanhados ou não, tendo vivido inúmeras experiências e formando quem somos agora, com todos os laços desmanchados e com aqueles que resistem devido às suas raízes fortes e que nos oferecem mais do que pegadas que acompanham as nossas, criando histórias mais concretas num solo que se toca através das almas...
Só que em certos dias as dúvidas sobre as nossas escolhas vão ocupar a mente por breves instantes, mas é assim que passamos a olhar melhor para cada uma das nossas decisões, o que nos trouxe para perto de alguém e o que permitiu que naquele instante voltássemos a percorrer os jardins da vida que vamos cultivando diariamente ao saber que as certezas mais incertas formam os caminhos que percorreremos acompanhados ou não...
Daí em diante poderemos tomar em nossas mãos muitas das escolhas que tomamos para compreender melhor o que fizemos com cada semente que nos foi presenteada, tendo na natureza de cada uma delas o que a outra pessoa quis nos oferecer realmente, e é aí que vamos notar que não são os solos que dão ou não a chance de florescimento, mas sim o que há dentro de cada semente que chega até nós, do mesmo jeito que fazemos ao oferecer aquilo que possuímos e chega a gerar frutos em outros jardins que escolhemos conhecer por ter tomado um certo caminho há muito...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Nas linhas interligadas

Existem caminhos que são trilhados inúmeras vezes durante a vida, como se a cada visita pudéssemos voltar um pouco no tempo sem nos deixar apegar àquilo que passou e nos fez bem, mas para muitas pessoas há sempre um tom irônico de suas ações passadas sobre o presente, é como se elas se deixassem levar por aquilo que as trouxe até aqui sem ver o valor daquilo que construíram enquanto buscavam novos horizontes através de seus passos, do mesmo jeito com que o voltar a um determinado ponto é válido após termos constatado que os dias que se seguiram não se transformaram em prisões, mas nos deram asas para prosseguir e ver que aquela decisão foi tão importante quanto os passos que ainda daremos...
É interessante observar como certos portos da vida nos atraem após um tempo enquanto aproveitamos o velejar para formar laços entre as inúmeras lições que carregamos em nossa essência dia após dia, mas também é possível notar que não devemos nos deixar amarrar por aquilo que não nos deixará seguir adiante e ainda assim pode parecer o mais acertado naquele instante...
Mas a vida é recheada de instantes assim, fazendo com que o seu tecer vá ganhando aos poucos os desenhos que nos representam quando olhamos além do agora, criando os vínculos ou raízes que nos sustentam e nos deixam aptos a seguir a caminhada até que uma lembrança nos faça perceber quem somos e quais são os passos seguintes a dar.
Só que mesmo assim muitas pessoas ainda preferem apagar quem são por não terem o interesse em envelhecer, mostrando claramente que já se deixaram consumir por aquilo que não mais permite que suas almas sejam jovens, enclausurando cada experiência em uma caixa que é jogada fora só para manter vivo o que não possui vida.
E deste instante em diante tudo vai perdendo o sentido, pois não há mais portos seguros para encontrar, principalmente porque eles não foram construídos para fortalecer, mas apenas viraram pontos apagados de uma história vazia...
Também é fato que por vezes os dias parecem nos levar a pontos que já não nos lembrávamos com tanta clareza para nos oferecer as lições que ali estão e nos fazem refletir sobre o que gravamos a cada novo dia, dando-nos a chance de olhar quais pontos ainda nos confortam e como cada vírgula faz com que a continuidade da história ganhe mais e mais referências de um passado que outrora era o futuro vivido por meio de um presente que se tornou mais do que um presente quando bem aproveitado...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Em contato com nossas histórias

Os sorrisos repentinos advindos de recordações são viagens no tempo que nos permitem melhorar a quem somos, criar novos vínculos com nossas essências ao mesmo tempo em que os dias se prolongam através dos laços que formamos e ainda nos trazem ao presente as sensações iniciais, apontando para um horizonte que já nos pertence em memórias e faz valer a caminhada até aquele que ainda não alcançamos...
E desta maneira cada vínculo que aprofundamos com nossa própria história vai delineando os dias que se seguem e nos revelam novos caminhos a percorrer, trazendo à história que escrevemos detalhes que vão semear os jardins que futuramente serão conhecidos pelos novos laços que formaremos...
Só que mesmo assim é provável que em dados instantes deixaremos de lado um pouco da história que nos forma, como se de repente entrássemos em um caminho que não nos mostrasse um vínculo real com quem somos, mas mesmo assim nos traz lições que vão deixando pistas sobre aquilo que faremos após reencontrarmos a nós mesmos ao nosso redor...
Mas do mesmo jeito com que percorremos caminhos onde não residem nossas raízes é preciso tomar consciência sobre as sementes que deixaremos naqueles locais, podendo ou não gerar frutos, servindo ou não como fonte de aprendizado ou até mesmo sendo uma referência daquilo que já não é mais necessário em nossa vida, mas que nos faz perceber que todas as ramificações de quem somos formam laços que se conectam de alma para alma nos dias em que os jardins propícios ao florescer se tocam e permanecem em contato...

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ao aproveitar cada memória dos laços formados

Fazer muito para não viver nada parece algo muito íntimo para aqueles que não se contentam em aproveitar a vida, ter ao lado quem desperte dúvidas, certezas e faça com que o caminho, por mais longo que seja, fique curto ao se desfrutar cada um dos passos de maneira inteligente...
Mas hoje tudo parece fugir à percepção, nada do que acontece ao redor é suficiente para prender a atenção e fazer com que as pessoas parem por breves instantes para viver, tentando sempre fugir umas das outras, criando artifícios para manter contato de maneira isolada e se afastando cada vez mais dos laços que dão tons infinitos à vida das pessoas.
E mesmo assim tudo é tratado como urgente sem se saber ao certo a razão, sendo fruto de uma corrida desenfreada em busca do amanhã sem fincar as raízes no hoje, descartando a tudo e a todos tão rapidamente que as histórias de vida na velhice se tornam tão poucas que deixam mais vazios do que agradecimentos pelo que foi vivido.
Só que a vida vai além dos instantes contados a fim de se fugir de alguém, pois os excessos não deixam margem para se aproveitar cada segundo, dia ou os anos que formam nossas histórias que servem de lembranças para um futuro que nos habilitará a dizer como foram semeadas cada uma das memórias que formam quem somos hoje...
Talvez por isso exista uma preguiça para com o outro, ainda mais quando as pessoas preferem não conhecer umas as outras, tratando-as como ilusões que por vezes voltam a frequentar nossos caminhos ou apenas façam parte de um arquivo que já não será acessado porque do outro lado existe o mesmo comportamento.
E é assim que os dias podem parecer mais rápidos ou curtos, indo sempre em busca do próximo horizonte sem se apreciar o que o atual nos mostra, deixando de aprender que o nascer ou pôr-do-sol contempla mais do que as passagens, pois ali notamos que a vida que deve ser vivida é preenchida por laços que nos dão tantas histórias que sempre teremos o que lembrar e dividir mais uma vez a caminhada que nos dá outros horizontes a se olhar sem precisar apagá-los por pressa de chegar em um lugar que não será memória de vida...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Em cada um dos traços que nos pertencem

Cada um dos traços que formam as linhas que gravamos em nossas vidas é também o início de laços que aprofundam as experiências, que revelam novas paisagens e nos deixam ir além do horizonte que hoje se apresenta, criando uma conexão única entre cada uma das lições que vão delineando as essências que nos permitem caminhar dentro de um ritmo onde os encontros vão se fazer mais presentes quando cada passo é dado acompanhado...
Mas além da companhia é preciso observar que dentro de nós sempre há histórias que vão nos fazer voltar no tempo por breves instantes como se ele não tivesse passado, deixando-nos mais presentes em nossas próprias vidas ao saber que de tudo aquilo que foi feito há sempre mais a se fazer, dando a cada dia uma tonalidade que fortalece alguns laços e não nos deixa afastar daquilo que somos em nossas essências.
E isso tudo vai moldando as linhas que foram tracejadas ao longo dos dias, ganhando pontos, vírgulas, dúvidas e certezas tão incertas que por inúmeras vezes acabam ganhando tonalidades que talvez não imaginássemos existir anteriormente, da mesma forma com que nossos aprendizados não irão ruir quando o terreno de nossas essências for forte para sustentar cada uma das lições e permitir que façamos delas o melhor que podemos oferecer a quem passa por nosso caminho...
Também é preciso observar que as molduras que damos àquilo que deixamos sair vão sempre acompanhar percepções que não nos pertencem, que talvez não coincidam com as nossas próprias e também nos abrem espaço para refletir sobre as escolhas que fazemos e as que deixamos ao longo da vida.
Só que isto também se reflete sobre cada uma das decisões tomadas, do que tomamos em nossas mãos e o que deixamos seguir outro rumo, pois é preciso saber que não somos feitos pelas escolhas abandonadas, mas por aquelas que agarramos e tornamos parte de nossa essência sem precisar querer voltar no tempo para apagar quem somos neste instante só para abraçar o que já não nos pertence mais...

domingo, 12 de janeiro de 2014

Cultivar e distribuir

Só podemos distribuir aquilo que carregamos em nossa essência, que já faz parte de quem somos e de como nos relacionamos com o mundo à nossa volta, deixando que os jardins que colorem os caminhos sejam mais, ou menos, atrativos àqueles que nos encontram, criando um laço que se apresenta na forma da empatia quando sabiamente conseguimos conectar duas histórias verdadeiramente.
Tudo o que distribuímos faz parte das sementes que colocamos em nossos jardins, e estes jardins são permeados por inúmeras histórias que vão nos conectando àqueles que conseguem caminhar ao nosso lado, mas também deixam espaço suficiente para que outros jardins sejam cultivados...
Mas poucas pessoas compreendem as razões pelas quais certos caminhos que trilhamos não nos oferecem as mesmas paisagens, apenas para mostrar que as demais estão sempre mais preocupadas em transformar cada jardim num deserto para que não tenham que cuidar de quem se aproxima.
E ainda assim é preciso olhar atentamente àquilo que semeamos ao longo dos dias, pois em breve poderemos ou não ter frutos em mãos, do mesmo jeito que não precisamos nos apossar dos nossos próprios jardins para trancá-los numa caixa que não se abre, só que por vezes assim o desejamos...
Mas também é necessário compreender que cada dia nos revela uma paisagem nova, como se fosse uma página em branco para registrar o cenário que nos rodeia e faz com que tudo o que semeamos lá atrás desenhe as histórias que vão nos formando e tornando possíveis a existência de laços que pouco a pouco florescem quando dignos de permanência em nossos jardins...

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Caminhos a se abrir e cultivar

Há caminhos que se abrem nas mais diversas direções após nossos passos terem nos levado até os sonhos que buscávamos, da mesma maneira que através destes mesmos caminhos temos à nossa disposição as lições mais importantes, os dias em que cada uma de nossas escolhas fez sentido ou então nos permitiu seguir adiante, colocando-nos dentro dos mares que precisávamos e fazendo com que o ajustar das velas não passasse em branco...
Mas estes caminhos abertos se transformam em nossos jardins, que nos deixam receber sementes que, quando as compreendemos profundamente, são cultivadas ou não, passando a nos dar mais raízes para alimentar ou então demonstrar que as sementes ruins ficam pelo caminho e só germinam se abandonarmos as boas para dar-lhes total atenção...
E neste instante tudo ao redor passa a ganhar ares diferenciados, como se nos mostrasse que cada jardim que possuímos é fruto daquilo que deixamos brotar, do que nos esforçamos para cultivar e que por vezes também cuidaremos daquilo que não nos trará bons frutos, e que posteriormente serão experiências que se alinharão com os caminhos que nos trouxeram aprendizados quando menos esperávamos...
Mas além disso é possível olhar que nossas histórias são formadas por caminhos que contemplam o equilíbrio, fazendo com que as lições absorvidas sejam mais do que frases ou ações decoradas, apenas para ocupar espaço ou servir para o uso em certos instantes, indo mais fundo em nossas próprias raízes que também precisam desfrutar das estações para se fortalecer e exalar o que temos de melhor no momento certo.
Só que mesmo assim todos os caminhos já trilhados refletem nossas raízes e passam a ser quem somos, dando-nos a chance de nos conhecer mais e cultivar os vínculos que surgiram através dos laços que tecem as bifurcações da vida que sempre nos colocam no lugar em que podemos aprender a melhorar...