quarta-feira, 4 de junho de 2014

Tempos e caminhos escolhidos

A duração do tempo percorrido em uma certa direção faz com que nossas histórias ganhem novas linhas que se entrelaçam com as demais, conectando-nos àqueles que por nós passam e resolvem ou não permanecer na nova história que construímos após o encontro, deixando espaço suficiente para que nossas decisões venham acompanhadas de lições que são ou não compartilhadas, visando sair das linhas retilíneas que se apresentam a quem desiste de viver em tempo...
O tempo que passamos numa direção é fruto direto do que deixamos um pouco de lado, daquilo que não nos atraiu o suficiente e se fez mais duradouro até alcançar a nossa escolha, do mesmo modo com que se revela não pertencente a nós mesmos por sair do rumo a que estamos ligados através de nossa essência.
Mas mesmo assim tudo sempre dura o tempo ideal, seja para nos ensinar, seja para nos deixar um desejo de voltar àquele mesmo instante, abrindo-nos a chance de reencontrar quem nos acompanhou ou apenas deixar fluir o tempo que nos traz aprendizados quando sozinhos...
E é aí que por vezes os caminhos parecem nos desafiar ainda mais, sempre ao lado de um tempo que nos parece longo ou curto demais, que nada mais são do que percepções que só ganharão esta definição após o ocorrido, criando um estado estático do que é corrente e não nos permite parar de viver, nem mesmo quando passamos a seguir um caminho que já não nos apresenta mais opções para escolher ao lado...