terça-feira, 29 de novembro de 2011

Inseparavelmente constante

O cruzar dos caminhos traz surpresas que não devem ser medidas de forma comum, desleixada, como se os níveis fossem sempre os mesmos, pois todas as experiências são resultantes de escolhas feitas há muito tempo, quando o que as pessoas chamam de destino já havia deixado o tempo em um estado puro e único, tão simultâneo que passado, presente e futuro viram apenas referências do que cada um guarda dentro de si e mostra ao demais.
Mudanças são constantes absolutas da vida, tão presentes que passam despercebidas em dado instante, pois não estão ao alcance dos olhos, e quando as pessoas se deparam com o que ficou diferente há um deslumbre, um encantamento que faz quase tudo sumir, sair do foco por momentos que, invariavelmente, perduram e se eternizam diariamente.
Mas nem sempre as pessoas percebem que todo o caminho trilhado trouxe aprendizados, realizações e a oportunidade de doar o seu melhor, fazendo valer cada segundo compartilhado, cada memória que retorna tão rapidamente ao agora que os mais diversos sentimentos passam a povoar a mente de novo, deixando a tal história de dividir tudo em passado, presente e futuro de lado...

domingo, 27 de novembro de 2011

Decisões e trajetos

O tratamento dispensado aos demais sempre retorna, como um ciclo que apenas mostra o quanto de cada ação pode fazer valer a pena ter agido daquela forma ou como a cobrança virá em breve, deixando dúvidas quando a percepção das ações e decisões tomadas é apurada, vivenciada e trazida consigo com o passar dos anos.
Tudo o que é feito sempre traz um retorno, partindo e retornando conforme os ventos permitem, mostrando o que cada um constrói ao longo dos dias, como age, como demonstra ao mundo quem verdadeiramente é, mas mesmo assim sujeito às melhorias que o tempo permite.
Só que muitas pessoas tendem a acreditar que as pessoas mudam, quando na verdade elas melhoram ou pioram, tomando para si decisões que alteram trajetos, mas não a essência, como se o fato de acordar de repente fizesse sentido, permitindo se desconectar do ambiente e ao mesmo tempo absorvê-lo de tal forma que as ações ruins já não fossem mais interessante...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Um amanhã único

Ciclos são comuns na vida, parte do processo de aprendizado, de se aceitar as histórias vividas, poder se aproximar mais de quem se é, além de compreender melhor a alma dos demais, como fruto de uma semente plantada há muito, em um terreno que foi regado com cada uma das ações e experiências, transformando rotinas, criando novas vias e abrindo novas portas onde parecia não haver nada.
Dias não se repetem, não trazem situações iguais, mas permitem que o aprendizado anterior seja usado com sabedoria hoje, mudando o amanhã ainda no presente, com ações que abrem caminhos para o recebimento do que é melhor.
Mas as pessoas tendem a não entender como algumas situações serão benéficas, e talvez não sejam, ainda mais quando falta algo, tornando o passo seguinte mais demorado, arrastado e pesado.
Por esta razão fica evidente que aprender não é apenas a questão de absorver algo, mas de transformar aquela experiência em algo maior, tão único que os sonhos são libertados, as ações passam a ser expostas com o coração, sentindo, pulsando e apontando para um horizonte onde o melhor não está apenas aguardando, mas já envolve o caminho e dá a chance de parar, refletir e levar consigo muito mais do que imagens...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nas gotas da chuva

Sob as gotas da chuva muita coisa desaparece, como que livrando a alma de certos pesares, deixando acontecimentos para trás, preparando o terreno para receber novas sementes, que ao germinarem, mostram que certos acontecimentos só ficam na vida enquanto cada um se permite viver naquele momento.
Abandonar certas ideias não é um fato comum na vida de todos, pois as pessoas se apegam demais àquilo que chega à vida, fazendo com que tudo ao redor não pareça mais real, criando uma realidade um pouco alternativa, onde a suposição da perfeição parece encobrir o que realmente acontece.
Então os dias em que as gotas de chuva caem tudo ganha um novo ângulo, não importando mais o presente, pois toda a trajetória de cada pessoa é avivada, como se a chuva retirasse a poeira que o tempo trouxe, que turvou as janelas e solidificou a alma.
Mas o que é mais interessante mesmo é a falta de capacidade em se adaptar, em fazer de cada dia único e escrever a história pelas próprias mãos, como se as pessoas fossem perdendo o que na infância foi tão presente e verdadeiro.
Com isso a chuva também perde a graça, pois assim que as primeiras gotas caem todos procuram um abrigo, tentando fugir, escapar da oportunidade de limpar e reavivar a alma, para que os dias seguintes não sejam mais compostos por campos infinitos de poeira e pedras...

domingo, 20 de novembro de 2011

A riqueza das dúvidas

Os momentos mais ricos são levados por muitos anos em memórias que apontam o quanto foi interessante estar ali presente, naquele instante, com quem tudo sempre parece melhor, único e acaba por revelar que as ações vão além das individualidades com que são tratadas em momentos aleatórios.
Só que isso vai tomando uma forma diferenciada, e por isso é única, fortalecendo o que é construído pouco a pouco, apontando para a direção correta e trazendo dúvidas que viram referências na busca pelas respostas certas.
Mas as respostas podem não ser encaradas como certas ou erradas, tudo acaba sendo reflexo das ações, das decisões tomadas há muito tempo, do modo como cada um lida consigo próprio, dos momentos em que o máximo foi feito para se perder aquele instante mágico.
Só que dia após dias todos acabam tomando decisões de forma rápida, como se tentassem se livrar das dúvidas, esquecendo-se de olhar para o lado e refletir mais um pouco, deixando de dar valor ao que realmente importa, evitando as alegrias, cortando as próprias asas por causa de experiências anteriores, até o ponto em que não é mais possível fazer sorrir quem tanto somou...

sábado, 19 de novembro de 2011

Entre os inúmeros dias

Dias repletos de momentos maravilhosos podem parecer não se repetir durante a vida, como se as pessoas não fossem capazes de suportar ou lidar com aqueles instantes onde nada mais é percebido, o foco ganha uma única direção e faz tudo ao redor desaparecer.
Assim são os dias em que a perfeição acompanha cada um, estando presente em uma pessoa que, pela simples presença, torna tudo inesquecível, gravado na memória de tal jeito que nada mais é classificado como impossível.
Isso também permite que cada segundo de felicidade seja compartilhado, apontando para um horizonte onde cada passo dado marca as histórias unidas, assim como permite que inúmeras experiências sejam divididas.
Ainda assim tudo parece insuficiente, como se o tempo estivesse correndo contra o que de melhor acontece, só que ainda assim tudo ao redor para, some e só retorna quando aquela presença parte.
Nesse instante é possível perceber que as distâncias criadas pelas pessoas já não fazem mais sentido, as experiências passam a fazer parte do sangue, do imaginário e da infinita espera.
Então o tal tempo infinito se acaba, outras experiências são compartilhadas e tudo volta ao que era, mas ainda melhor, mais vivo e tão presente que os intervalos já não são mais obstáculos, pois servem como um motivo a mais para preparar corpo e alma, doando o melhor àquela pessoa que não pode receber nada além do melhor...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Além do passar dos dias

Cada um escolhe o que vai receber, tomando decisões em momentos onde o futuro parece longe demais para chegar, trazendo a certeza de que aquele ato não influenciará os passos seguintes, como se fosse possível isolar um momento, colocar pontos finais em outros e se esquecer do que foi vivido, talvez para se proteger, talvez por não ter coragem suficiente para olhar mais adiante e constatar que cada passo é válido, além de ser surpreendentemente inspirador.
Dia após dia as decisões parecem dominar as ações, os gestos, como se todos estivessem presos a um trilho imaginário, sem possibilidade de fugir ou de mudar o rumo, chegando ao ponto em que as escolhas são tomadas como erros, desvalorizando as maiores e melhores experiências, e fazendo do futuro um universo incerto, pela simples incapacidade de entender realmente o que já foi construído até aqui.
Mas as pessoas são assim, não todas, mas certamente todas passam por dias em que o incerto é que há de mais certo, julgando ações como certas e erradas, tentando moldar o mundo ao seu bel prazer, para chegar ao final da vida e se arrepender.
Por essa razão é que cada história acaba entrelaçada com inúmeras outras, para que o aprendizado traga novos ares às mentes que vão ficando empoeiradas com o tempo, pelo simples fato de já terem sido deixadas em um canto, enquanto os dias passam e o melhor é banido da vida...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sob a proteção das asas

Por muitas vezes as pessoas acabam protegidas por alguém que lhes traz novas asas, que permite que novos sonhos e histórias sejam criadas, não colocando mais o ponto final como objetivo comum.
Raramente as pessoas se dão conta do que deixam de ganhar ao longo da vida ao doarem o seu melhor, o que há de mais puro e singelo, apenas por terem perdido a capacidade de voar quando crianças.
Isso acontece pela pressa em amadurecer, em crescer e deixar para trás inúmeras alegrias sem saber ao certo o que virá, mas que parece atrair cada vez mais a atenção e vira um destindo.
Sabe-se então que o passar dos anos pode aproximar cada vez mais as pessoas da essência de criança ou torná-las diferentes, sem memórias suficientes para sonhar e realmente viver.
Com esta ação que aproxima também fica evidente que toda a proteção recebida surte um efeito melhor, coloca tudo dentro de um caminho onde cada segundo se torna inesquecível.
Indo além é possível olhar para trás, reencontrar as histórias que tanto marcaram e deram inúmeros inícios às outras histórias dos demais que são parte do que cada um chama de vida e tenta tratar de maneira individual, sem conseguir separar-se dos demais em momento algum.
Lançando então a mente em um mergulho nas memórias todos acabam descobrindo que há algo maior, uma história melhor para ser escrita e que mantém o mesmo ritmo desde o dia em que se nasce.
Assim são formados os dias, com as pessoas sendo protegidas e protegendo as demais ao mesmo tempo, recordando o tempo em que as asas da infância deixavam os sonhos povoar a mente e fazer com que estas asas não se escondam novamente...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Distinções, nuances e experiências divididas

Comparar pessoas é um hábito tão enraizado que chega a ser tratado como comum, tão corriqueiro quanto respirar ou pensar, mas no fundo é uma forma de tentar igualar o que é diferente, colocando as experiências e histórias de vida sob as mesmas palavras, sob um olhar que não se permite enxergar as nuances que tornam as trocas mais interessantes, que dão novas cores à vida e permitem que dia após dia cada um tenha a oportunidade de se tornar alguém melhor.
Certas manias são trazidas de tempos que não estão mais tão claros na memória, por isso muitos acabam se habituando a tratar todos da mesma forma, como se as pessoas fossem peças fabricadas e sem histórias a contar.
Mas mesmo assim é possível encontrar aqueles que encontram tempo suficiente para olhar para os demais como seres únicos, que agregam experiências, trocam histórias e encontram sonhos que ainda serão alcançados.
Então leves diferenças que marcam histórias são encontradas, transformadas em memórias que dão novos rumos às escolhas que para muitos pareciam desencontradas, mas que sob o olhar de muitos poucos ainda se revelam as melhores escolhas, principalmente quando os frutos colhidos não são mais tão iguais aos que o hábito tentou moldar...

domingo, 13 de novembro de 2011

Tão presente no passado

Tudo o que desaparece de repente fica mais vivo com o passar dos dias, como se o mero deixar de existir não fosse suficiente para suprimir aquela presença, tornando cada situação complexa e delimitada em um raio que os olhos não alcançam, deixando incertezas vivas demais quando no fundo apenas o que já é certo parece ser procurado com muito mais afinco.
Lembranças sempre acabam trazendo o que não existe mais, um momento gravado em memórias profundas que se alinham de tempos em tempos para mostrar que muitas respostas ainda não foram encontradas, que há muito mais a se descobrir ou que os pontos finais não foram suficientemente aplicados naquela hora.
Então todo o desenrolar das situações acaba ganhando um peso maior, que vai, pouco a pouco, sobrecarregando os dias, como se não fosse mais possível deixar a história seguir um outro curso, percorrendo um caminho diferente, com outras possibilidades e até mesmo paisagens distintas.
Mas tudo o que já foi devidamente gravado não some tão facilmente quanto desejado, talvez por ser uma forma de defender o que foi escrito, talvez por uma teimosia que não é assumida no primeiro instante.
E aí cada novo passo em uma direção diferente é mais demorado, como se tudo se arrastasse e trouxesse novamente ao presente o que deve ficar em um passado distante, e no mesmo momento ainda é possível de se perceber que todo o futuro a ser construído também já faz parte de um lugar no passado, mesmo sem ter acontecido.

sábado, 12 de novembro de 2011

Incompreensões e comparações de histórias

Nem tudo dura o suficiente, parecendo sempre querer mais tempo para ser aproveitado, para durar e trazer novas percepções, novos detalhes que desenham histórias iniciadas para não ter fim, para passar a sensação de imortalidade e fazer com que cada preocupação desapareça, que saia da mente por alguns instantes e se torne parte da história ligada às pequenas peças de todo o quebra-cabeças.
O fato de perder algo de repente torna a mensuração das histórias proibida, ancorando todo o desenrolar das páginas, como se apagasse as linhas aos poucos, ou sequer as deixe aparcer, tentando colocar um ponto final em tudo o que foi feito até ali.
Então os dias são transformados em páginas que pouco a pouco são preenchidas, ganhando marcas, traços e memórias que dão a cada um a oportunidade de ser quem são, de estarem no lugar em que se colocam e ainda assim mostrando que, por inúmeras vezes, o que de melhor acontece não é reverenciado corretamente.
Por isso os dias ficam cada vez mais curtos, tentando sugar o melhor e deixá-lo sob os tapetes, dando ênfase àquilo que traz dificuldades, que coloca as pedras no percurso e gera um desconforto muito maior.
Mas o mais interessante mesmo é a capacidade com que, dia após dia, todos deixam de aproveitar o que de melhor acontece, o dividir de alegrias e até mesmo o compartilhar de uma presença, que mesmo sem dizer uma palavra já é o bastante para tornar aquele simples encontro parte do que futuramente muitos tratarão como um passado distante por se deixarem levar e não perceber que a cada dia vão apagando suas próprias histórias e lembranças por puro e simples medo de repetir os atos e gestos que trouxeram as maiores alegrias...

domingo, 6 de novembro de 2011

Atemporal

Muitos acham que o tempo acaba ajustando tudo, fazendo a parte que lhe cabe e deixando cada coisa da forma como deve ser, sem ao menos entender que cada ação, e decisão, tomada durante o tal tempo é que determinam o desfecho das histórias, as continuidades e memórias.
Fazer com que tudo dê certo é uma responsabilidade que recai sobre cada um, que mostra a maneira como a história já vivida traça um percurso onde sempre há mais a se criar, com que pessoas aproveitar o tempo, mesmo que muitos achem que gastam tempo com pessoas.
Só que a questão do tempo sempre vai apontar para a relatividade, e os melhores momentos sempre serão percebidos como curtos, só que quando somados passam a ser a maioria do tempo da vida, só que todo capricham para não perceber, dando mais ênfase àquilo que não funcionou.
Então os dias podem ser tão grandes quanto as alegrias que podem ser compartilhadas, e estas alegrias acabam inclusas em gestos que por muitas vezes são considerados pequenos, e por isso exigem tanto esforço, dado que a natureza humana sempre prefere complicar as coisas, e se esquece de fazer o que realmente é importante.
Mas sempre há tempo para aprender, para dividir um capítulo de uma história com outras pessoas e tornar aqueles breves instantes, que podem durar horas, dias, anos e décadas, tão memoráveis que as tristezas ficam de lado, como se não existissem, apenas para provar que a melhor companhia é sempre aquela que está ao lado na chamada hora certa, e todas as horas são certas...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mudanças repentinas

De repente algo some, deixa de existir, como se jamais estivesse presente onde foi avistado recentemente, criando uma nuvem de ideias e pensamentos desencontrados, que passam por milhares de opções e desembocam em um final desejado ali mesmo.
É interessante notar que muitas coisas da vida parecem tão comuns que quando somem ganham um valor inestimável, colocando incertezas em uma mente que já havia desenhado toda uma história sem a necessidade de corrigir ou apagar algo.
E então um fator repentino cria um abismo que parece infinito, que leva todas as memórias, que deixa tudo tão amplo quando mínimo, mesmo sendo duas oposições que acabam se encontrando e não chegam a um equilíbrio naquele instante.
Mas o tempo acaba passando, inúmeros momentos surgem, só que não conseguem encobrir a história construída anteriormente, fazendo com que uma mudança na forma de avaliar tudo seja trazida à tona, como forma de tentar reconstruir novas ações e outros caminhos...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Livres como as árvores

Para muitos a liberdade está associada a não ter laços, ser completamente desconectado, como se isso fosse posssível, sem avaliar que a cada dia todos acabam presos às próprias ideias, aos desejos e a tudo o que é feito para si e para os demais.
As pessoas tendem a acreditar que podem ser livres, esquecendo-se de suas raízes, do mais íntimo dos desejos, dos sonhos, das experiências vividas, do que as colocou ao lado de outras em dado momento, tentando fugir de quem se é na maior parte do tempo, e tornando-se cada vez mais parecidas com as árvores.
Então a liberdade não é o estar solto integralmente, fato que pode parecer alcançável, só que sempre haverá algo para conectar cada um com alguma coisa, mesmo que seja pequena, praticamente invisível e que dê alguma referência para seguir em frente.
Só que as pessoas parecem teimar em se libertarem, prendendo-se cada vez mais àquilo que são em suas essências, no coração de tudo, assim como na dependência dos demais para existir, tanto em lembranças quanto fisicamente.
E é desta maneira que tudo o que não faz sentido passa a se encaixar, como peças de um quebra-cabeças que dia após dia é construído, e que liga cada pessoa à própria alma, às ideias e ao que suas ações determinam, assim como as árvores que se curvam com o vento e mostram que a flexibilidade é a maior liberdade que pode existir...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pedaços...

Quando as pessoas percebem que cada experiência vivida torna tudo mais equilibrado há um etendimento maior das ações que tornam cada segundo tão único e ao mesmo tempo comum.
Mas mesmo assim cada gesto ganha uma dimensão diferente quando as análises teimam em medir tudo, tentando fazer com que as pessoas se tornem pedaços unidos de recordações que não devem ser estilhaçadas.