segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Em contato com nossas histórias

Os sorrisos repentinos advindos de recordações são viagens no tempo que nos permitem melhorar a quem somos, criar novos vínculos com nossas essências ao mesmo tempo em que os dias se prolongam através dos laços que formamos e ainda nos trazem ao presente as sensações iniciais, apontando para um horizonte que já nos pertence em memórias e faz valer a caminhada até aquele que ainda não alcançamos...
E desta maneira cada vínculo que aprofundamos com nossa própria história vai delineando os dias que se seguem e nos revelam novos caminhos a percorrer, trazendo à história que escrevemos detalhes que vão semear os jardins que futuramente serão conhecidos pelos novos laços que formaremos...
Só que mesmo assim é provável que em dados instantes deixaremos de lado um pouco da história que nos forma, como se de repente entrássemos em um caminho que não nos mostrasse um vínculo real com quem somos, mas mesmo assim nos traz lições que vão deixando pistas sobre aquilo que faremos após reencontrarmos a nós mesmos ao nosso redor...
Mas do mesmo jeito com que percorremos caminhos onde não residem nossas raízes é preciso tomar consciência sobre as sementes que deixaremos naqueles locais, podendo ou não gerar frutos, servindo ou não como fonte de aprendizado ou até mesmo sendo uma referência daquilo que já não é mais necessário em nossa vida, mas que nos faz perceber que todas as ramificações de quem somos formam laços que se conectam de alma para alma nos dias em que os jardins propícios ao florescer se tocam e permanecem em contato...

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