quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mais do que seguir e conectar

Encontrar respostas nos faz buscar novas perguntas, caminhar àqueles horizontes que ainda desconhecemos, revisitando percursos que semeamos, navegando prontamente e parando nos portos que fixamos, trazendo laços que nos acompanham e não nos prendem, pois foram formados durante voos que deram novos limites aos sonhos que conquistamos e se encaixam com aqueles que já habitam nossas mentes e dos que ainda virão.
Por isso, vamos deixando que as linhas preenchidas não sejam âncoras, mas são partes das asas que nos sustentam durante os voos mais altos e quando precisamos nos proteger, criando mais opções para um semear de sonhos que florescem quando estamos devidamente prontos...
E assim podemos velejar tranquilamente, visitar e revisitar os portos em que aportamos em corações que receberam as sementes dos sonhos que compartilhamos, dos vínculos que se tornaram laços e que servem como velas e lemes que nos direcionam por rios e mares de dia ou à noite.
Mas com isso também observamos que as estrelas que mais brilham apontam para o percurso que nos traz a capacidade de realizar algo maior com alguém do lado, que nos deixa evidenciar que nas mãos que seguramos há mais do que se pode exprimir com palavras, que gestos também parecem se tornar ineficientes quando requeridos rapidamente, mas que mais adiante formarão as conexões de maneira plena...
Isto também nos dá a possibilidade de olhar nos espelhos do mundo e encontrar reflexos que reluzem nosso interior e o que deixamos o outro semear em nossos corações, tendo criado um jardim tão múltiplo quanto possível, com emoções e sentimentos que povoam encontros e deixam os dias ainda mais iluminados.
Por isso mesmo é que cada resposta nos dá a chance de encontrarmos a nós mesmos em poucos segundos, que por incrível que pareça são anos de uma construção diária que não é percebida tão rapidamente, mas que se possui um ponto em que podemos nos conectar ao outro de coração e alma já abre espaço suficiente para não sermos apenas um eu que vaga, mas um nós que veleja e se entrega um ao outro...

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