segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Os laços das escolhas

Muito do que não entendemos prontamente faz com que nosso trajeto futuro ganhe em oportunidades de aprendizado, fazendo com que tenhamos o que buscar, o que dividir e como cada lição recebida traz consigo uma semente que, quando estivermos devidamente prontos, germinará e trará frutos que manterão nossas histórias vivas por muito tempo ao acompanhar os passos daqueles que nos permitem dividir um pouco ou muito do percurso.
Caminhar para aprender é algo natural de qualquer trajeto que percorremos, é algo que já faz parte da vida, é um contexto que nos envolve e faz tomar para nós um pouco do mundo que nos cerca ao mesmo tempo em que nele depositamos o que temos de melhor...
Mas nem sempre isto parece ser facilmente entendido, é preciso observar que nossos aprendizados vão se somando a cada lição e se transformam em sabedorias que pouco a pouco preenchem as páginas da nossa vida, como que demarcando os terrenos pelos quais caminharemos novamente ou simplesmente desviaremos por já saber que ali não há mais nada de interessante.
E assim os dias vão nos dando chances de reequilibrar os passos, de consumir o percurso de tal forma que passamos a conhecer melhor a nós mesmos, para então oferecer aos outros aquilo que habita nossa essência e carrega consigo sementes que promoverão o crescimento de nossos jardins com o passar das estações...
Só que tudo isso é consequência daquilo que semeamos há muito, do que já trouxemos conosco antes do nascer e o que podemos ou não cuidar durante a vida, pois todas as conexões feitas através de laços são anteriores à nossa existência, permitindo-nos reconhecer em nós mesmos os aprendizados que nos foram dados mesmo em nossas ausências...
Também é fato que por vezes os caminhos à nossa frente pareçam infinitos, mas o deixam de ser quando tomamos uma decisão, acarretando sempre num aprendizado que se aproxima de nós ao caminharmos até ele ou o contrário, demonstrando que as experiências podem deixar marcas nas páginas que escrevemos, mas só serão parte de nós quando conseguimos entender que em nossa essência sempre há mais para compreender e oferecer àqueles com os quais formamos laços em forma de sementes, árvores ou frutos...

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