domingo, 4 de dezembro de 2011

Escolher o melhor de si

Nem sempre é possível entregar toda a verdade, faltam palavras para expressar o que ocorre, não como forma de fingir algo, de esconder, mas por uma condição onde a mente flui rapidamente, não dando o devido tempo para que as palavras sejam escolhidas de maneira apropriada, fazendo com que o silêncio se transforme em um remédio.
Palavras são comuns no quotidiano de todos, escritas, faladas, ouvidas e intepretadas em suas mais variadas possibilidades, tons, momentos e razões, mas também são os vínculos que aproximam e afastam, que dão um rumo e podem mudar um caminho.
Por isso cada uma delas deve ser escolhida perfeitamente, não para esconder quem se é de verdade, mas para revelar o que se sente, gravar naquele momento uma memória que vai perdurar longos anos, quem sabe até o último instante.
Mas mesmo assim, dia após dia, as pessoas se esquecem de olhar para dentro de si, de fazer o que é correto, saindo em uma busca desenfreada pelos segundos que causam sorrisos e alegrias superficiais, quando no fundo podem escolher algo que perdure em pequenos gestos, ações que demonstram verdadeiramente a importância daquelas palavras escritas na memória e gravadas em lugares tão diversos quanto a mente pode imaginar.
Então cada dia não é mais uma página em branco, todo o histórico acompanha cada um, e tudo o que é verdadeiro provoca sensações diferentes, que vão preencher inúmeros dias, anos e até mesmo alcançam uma longevidade com a qual as pessoas não conseguem se acostumar, por simplesmente terem perdido a capacidade de ser quem realmente são...

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