terça-feira, 16 de outubro de 2012

No descrever do tempo

Nem todo meu tempo já vivido é suficiente para descrever as palavras que mais se aproximam de cada experiência que compartilhamos, do que deixamos gravado na memória um do outro e de cada momento em que uma simples brisa era o início de mais um encontro dos nossos olhos.
Então essa troca trazia também mais do que um instante, era fruto do que até hoje preenche ambientes gigantescos com as mais leves lembranças, que torna os mais variados tons de cada cor tão vivos quanto aquilo que compartilhamos...
Mas também criamos tantos laços que em meio a vastidão de sonhos conectamos profundamente todas as ações em busca de algo maior, de algo único e ao mesmo tempo tão igual a cada história que leva ao mesmo destino.
E se por algum momento as dúvidas compartilhadas levaram as maiores certezas é que olhamos para um mesmo caminho que foi se fazendo conforme nossos passos foram passeando lado a lado...
Só que além disso o tempo foi tratando de preparar muitos caminhos, longas jornadas que se encontravam mais adiante, que nos uniram ainda mais e fizeram com que nos encontrássemos em nós mesmos e um ao outro.
Aí tudo o que foi construído foi maior, melhor e inigualável, do mesmo jeito que fez com que nossos sonhos tão distantes se aproximassem de tal maneira que pareciam ter sido tecidos pela mesma mente, pelos mesmos desejos e num mesmo e único instante.
Por esta razão cada dia ao seu lado revela que muitas das nossas histórias foram escritas com a intenção de se encontrarem logo, de se tornarem a base para uma história ainda maior, que foi fazendo com que o brilho não se perdesse ao longo do tempo, mostrando que a cada dia a presença de um na vida do outro pode ser tida como um acaso tão maravilhoso que é percorrido para que não percamos nosso melhor ao fugir do hoje por olhar excessivamente para o passado...

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