segunda-feira, 24 de junho de 2013

Preenchendo escolhas do ser e estar

O que se faz durante as escolhas entre o ser e estar é possível observar que os dois lados podem conviver plenamente, trazer possibilidades que talvez só sejam encontradas quando paramos um pouco de seguir um único caminho por preguiça de explorar o que há logo depois das curvas que surgem na vida, indo ao encontro de horizontes que servem como base para abrir o caminho para o nascer do sol ou lua, bem como fazer com que eles voltem a repousar quando encontram o horizonte oposto.
Muitas das escolhas que são feitas na vida podem ser baseadas em dualidades repletas de caminhos intrincados, de vias que vão se expandindo como ramificações que nos mostram um cenário finito que parece infindável em um primeiro instante.
Aí vamos tecendo pouco a pouco uma gama de escolhas que se transformam no que fazemos dia após dia, mas que vão se encaixando como peças de um vitral que vai detalhando a vida através das mais variadas formas, cores e relevos...
E a partir disso vamos redescobrindo o que nos deixa aprender a viver, como vamos lidando com os vários momentos em que ser ou estar se apresentam de maneira mais intensa, das vezes em que dias e noites se somam aos muitos momentos de alegria que já desfrutamos, tanto sob as chuvas quanto no nascer do sol, encontrando em nós mesmos o que de melhor podemos oferecer ao outro, aquilo que mais nos deixa perceber que cada sentimento vai ganhando colorações que podem até alcançar muitos anos, mas jamais envelhecerão enquanto pudermos ficar um ao lado do outro...
Mas para que tudo isso se realize também é preciso olhar para trás e notar que muitos dos passos que gravaram os solos já não se apresentam mais, porque aprendemos a caminhar e dar valor ao que realmente interessa e faz valer cada instante dividido, não porque se separada dos demais, mas porque nossas divisões são sempre preenchidas de somas sem subtrações...

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