É interessante, e até chega a ser engraçado, como nos apequenamos diante de algumas situações, como deixamos de usar a mente, de aproveitar nossas experiências e agir no escuro... mas não um escuro que apaga tudo ao redor, mas um escuro que consome nosso melhor, que coloca sombras onde antes havia luz e turva os olhos... fazendo com que percamos a capacidade decisória racional, bem como a emocional... deixando claro que apenas fazer é um ato que não deve ocupar toda a vida, pois existem instantes, que se apequenam em duração conforme nossas vidas avançam, onde a ação é a única opção.
Mas o que mais chama atenção é fruto de escolhas feitas envolvendo outras pessoas, que impactam em inúmeras vidas imediatamente, mesmo que imperceptivelmente, retornando a tal escuridão, que também pode ser benéfica em dado momento.
Por isso os dias são compostos de situações onde o equilíbrio é essencial, faz parte do mínimo que se espera, mas que escapa por entre os dedos como grãos de areia ou até mesmo gotas de água.
Aí podemos ir além do óbvio, do comum, do esperado, fazendo algo não cogitado por outras pessoas, tomando mais cuidado de nós mesmo, protegendo-nos de nós e dos outros, abrindo outras portas e fazendo o dia ser preenchido por sombras e luzes, em todas as nuances...
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