Ser forte é uma questão de equilíbrio, de saber o ponto exato onde todas as peças se encaixam e ali permanecem, sem alterar histórias, sem causar feridas e tornar uma vida inteira um mar de fragmentos que cortam mais e mais com o passar dos anos.
Mas poucas pessoas estão preparadas para lidar com o equilíbrio, escravizando a si próprias ao que supostamente é a liberdade, correndo atrás do que não agrega, que não soma à essência e deixa mais dúvidas do que as poucas certezas que temos desde o nascer...
Então temos que encarar quem somos dali há algum tempo, o que nos tornanos, o que fizemos com nossa história e o que deixamos no passado para sempre, um sempre inconstante e que chega a se tornar irrisório quando o que construímos é ainda maior e melhor.
Só que mesmo assim muitos se apegarão ao que não tem volta, pois é um caminho de mão única e que só leva ao arrependimento daqueles que se consideram livres, sem olhar para a frente e enxergar que todas a ações de hoje refletirão no percurso futuro, mesmo sabendo que a vida é assim e que vai se construindo aos poucos, com cada passo, cada palavra, cada sentimento e percepção.
E desta maneira temos também que olhar para os lados, notando quem estará ali, quem já esteve e quem ainda permanece... fato engraçado e que pode nos deixar com mais dúvidas, pois são poucos os rostos que farão parte da jornada chamada vida, e todos nós sabemos que é assim...
Aí também acabamos nos apegando àquilo que mais importa, em cada pessoa que traz ensinamentos, lições tão antigas e novas, independentemente da idade... mas conectado diretamente ao momento em que nós mais precisamos, com as palavras certeiras e dotadas de um efeito diferenciado, mostrando apenas que as forças que temos apenas somam cada linha, cada letra e transformam tudo em um ponto equilibrado onde até podemos nos curvar, mas não teremos como quebrar ao sermos exatamente quem somos, sem máscaras...
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