sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Entre muitas coisas

É engraçado como muitas ações são taxadas, definidas por aqueles que sequer sabem quem são, porque ainda vivem e se existe alguém que realmente lhes dá valor, criando falsos discursos sobre atitudes, onde as pessoas são coisas usadas o tempo todo, descartáveis e substituíveis, levando este tipo de pessoa a passar a maior parte do tempo sem saber ao certo o que deseja.
E mais engraçado ainda é como as mesmas pessoas deixam de pensar, de fazer o que é melhor para si e para os outros, falsificando a própria personalidade, deixando-se levar por modismos, ignorando o respeito pelas pessoas e fazendo qualquer coisa, o que julga ser liberdade.
Mas estas pessoas se esquecem que todos são tão livres quanto árvores, que as raízes são mais importantes, pois elas farão com que os ventos passem, levem algumas folhas e ainda as deixem de pé, curvando-se sob as intempéries, as variações climáticas que trazem chuvas, frio, calor, seca e a neve que faz com que apenas os galhos se curvem, suportem o peso para então retornarem ao estado anterior, sem perder nada, adaptando-se, vivendo de verdade, assim como as pessoas devem fazer.
Então tudo o que plantamos ao longo dos dias só floresce quando nós nos tornamos fortes o suficiente para manter a essência, agindo com flexibilidade e sem se deixar levar por brisas que destoam da alma.
Por esta razão é que algumas pessoas sempre serão julgadas como inadequadas, inaptas para viver no hoje, por terem dentro de si o que ainda mantém a vida interessante, que fazem o máximo para doar o seu melhor aos outros, sem se envergonhar, apena para mostrar que ainda há espaço para quem sabe fazer a diferença.
E ainda assim me pego imaginando como as pessoas que têm alma pura ainda conseguem melhorar com o tempo, sendo verdadeiras, puras e talvez inocentes demais para se colocarem acima dos outros, pois preferem ter pessoas de verdade ao lado, para dar as mãos e levar um pouco de sorrisos e alegrias àqueles que precisam, de maneira incondicional, sem a obrigação do retorno, pois as coisas não possuem sentimentos, não são atrativas e servem ao uso, nada mais...

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