Hábitos refletem os caminhos frequentados pela nossa essência, tendo nas trilhas mais utilizadas os motivos ideais para mostrar uma face facilmente reconhecível aos demais, criando vínculos que encontram no outro similaridades que nos conectam e também os pontos que nos distanciam sem precisar desmanchar os laços que nos unem.
Para algumas pessoas muitos dias são classificados como monótonos, sem graça, pois elas próprias não compreendem que já se conhecem o suficiente e então podem fazer deste conhecimento a base para seguir em frente, mas ao contrário do que se espera elas tentam apagar quem são só para achar que estão vivas...
Então os dias em que tudo parece mais calmo e facilmente reconhecível é que vão nos dar a chance de encontrar alguém para fazer sorrir, deixar que aquilo que sabemos sobre nós mesmos diminua um pouco ao tomar emprestado um pouco do outro, rumando para outros jardins e encontrar horizontes que sozinhos não teríamos a chance de ver...
Mas além destas percepções é fato que poderemos encontrar nos dias mais tranquilos as recordações que mais mexeram conosco, que trouxeram lições que vão interligando inúmeras experiências e nos fazendo ser alguém melhor, do mesmo jeito que muitos preferem encarar as similaridades como um decréscimo da vida por não saber que as pausas existem para nos dar novos fôlegos para sonhar novamente.
E com isso todos os laços que nos dão os mais diversos caminhos vão escrevendo por nossas histórias dias que se parecem e outros que se diferenciam bastantes, mas que jamais nos deixam distantes demais de quem somos na essência, podendo aprender que tudo o que trazemos conosco não é mero acaso, tampouco um achado que se encontra pelo caminho, revelando que as constantes da vida só o são assim reconhecidas porque escolhemos as mesmas palavras para definir cada experiência única e inigualável...
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