terça-feira, 16 de julho de 2013

As distâncias do tempo em nossas histórias

O tempo das histórias que escrevemos diariamente acompanha nossas lições, colocando-as em lugares que vão nos mostrar as mais diversas recordações, deixando que as linhas do presente ganhem outras tonalidades conforme caminhamos em busca de palavras que preencherão as páginas que ainda nos são reservadas.
Talvez seja necessário olhar que por vezes o tempo não é devidamente absorvido durante certos dias, como se de repente fugisse da nossa compreensão e nos deixasse órfãos por breves momentos, onde os acontecimentos trouxeram memórias que ainda não foram devidamente compreendidas.
E por isso tudo o mais que se encontra em nossa história parece ficar sem um solo rígido para se sustentar, como se de repente tudo abaixo de nós se liquefizesse de tal maneira que até mesmo a sensação de não se poder fazer nada chegasse às linhas que acomodam nossas histórias...
Mas ainda assim precisamos olhar que as histórias só vão se desenhar quando as deixarmos fluir conosco, caminhando pelos percursos que nos encantam, que trazem lembranças, que ficam gravados em recordações que passamos a saber de cor por termos experimentado aquilo que vai nos moldando durante a vida...
Então vamos começar a notar que as alegrias e suas ausências pontuam nossa história de forma a mostrar um equilíbrio com o qual aprendemos as maiores lições, deixando que os momentos felizes e seus opostos também marquem as linhas que com o passar dos anos ficam mais leves, mesmo carregando mais e mais palavras que ganham pesos diferentes entre os passos que nos levam mais longe...

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